O Corinthians chega à final da Copa Betano do Brasil embalado por um histórico amplamente favorável contra o Vasco. Nos últimos 25 confrontos oficiais entre as equipes, o Timão perdeu apenas uma vez, acumulando 16 vitórias e oito empates.
Esse domínio não é recente e atravessa diferentes gerações do clube. Em jogos decisivos, como na Libertadores de 2012 e no título do Brasileirão Betano de 2015, o Corinthians também levou a melhor sobre o rival carioca.
Esse tipo de retrospecto costuma pesar no aspecto emocional de uma final. Para o torcedor, funciona como combustível; para os jogadores, como um lembrete de que é possível decidir nos detalhes.
Força em Itaquera
Desde a inauguração da Neo Química Arena, em 2014, o Corinthians mantém uma escrita impressionante contra o Vasco em São Paulo. São sete vitórias e apenas um empate atuando em casa, sempre com forte apoio da torcida.
A última vitória vascaína como visitante contra o Timão aconteceu ainda em 2007, no Pacaembu. Em Itaquera, o ambiente costuma ser decisivo, especialmente em jogos de mata-mata. A expectativa é de estádio lotado e pressão do primeiro ao último minuto. Para uma final de Copa do Brasil, o fator casa pode ser determinante para construir vantagem.
Peças que decidem
Outro ponto que anima o torcedor é o momento individual de alguns jogadores. O goleiro Hugo Souza, por exemplo, venceu todas as partidas que disputou contra o Vasco na carreira, seja pelo Flamengo ou pelo Corinthians.
Além disso, o elenco atual mostra maturidade em jogos grandes. O grupo passou por fases turbulentas na temporada, mas respondeu bem em decisões, especialmente nas semifinais do torneio. Esse histórico recente fortalece a confiança interna e passa a sensação de que o time sabe lidar com a pressão típica de finais nacionais.
Memória e tradição em finais
O Corinthians também carrega uma curiosidade simbólica: todos os seus títulos de Copa do Brasil foram conquistados fora de casa. Em 1995, 2002 e 2009, o Timão levantou a taça longe de São Paulo.
Coincidentemente, a decisão deste ano termina no Maracanã, palco de uma das maiores glórias da história corintiana. Em 2000, foi lá que o clube venceu o Vasco nos pênaltis e conquistou o Mundial de Clubes.
Mesmo sabendo das derrotas em finais fora de casa em 2008 e 2022, a tradição pesa a favor. Para a Fiel, história, camisa e confiança se misturam na esperança do tetracampeonato.