Daniel Alves segue em prisão preventiva após ser acusado de um suposto Estupro que teria acontecido no dia 30 de dezembro na boate Sutton, em Barcelona. No dia 20 de janeiro, a juíza substituta da 15ª Vara de Barcelona, Anna Marín, deu a ordem de prisão sem fiança contra o lateral-direito da Seleção Brasileira.

Foto: Hector Vivas/Getty Images | Daniel Alves
Foto: Hector Vivas/Getty Images | Daniel Alves

 

Nesta quarta-feira (08), a defesa do jogador entrou oficialmente com recurso para solicitar a liberdade provisória de Daniel Alves. Cristóbal Martell alega que o lateral brasileiro pode aguardar o julgamento em sua casa em Barcelona e listou algumas medidas que podem ser adotadas para evitar uma possível fuga do jogador, entre elas Daniel Alves usaria um aparelho de rastreamento e entregaria o passaporte à Justiça. Vale destacar que o Ministério Público da Espanha se mostrou contrário ao recurso.

Uma novidade no caso pode deixar a situação de Daniel Alves ainda mais complicada, isso porque segundo o jornal colombiano El Tiempo o jogador mudou mais uma vez a versão sobre o que teria ocorrido no dia 30 de dezembro na boate Sutton, em Barcelona, isso estaria complicando ainda mais a situação dele no caso. O jogador teria admitido pela primeira vez que houve penetração vaginal, algo que havia sido negado por ele nos últimos depoimentos. Agora, o objetivo é descobrir se essa penetração foi ou não consensual.

Segundo um relatório emitido pelo Hospital Clínico de Barcelona e divulgado pelo portal Informal, foram identificados hematomas na jovem de 23 anos que denunciou Daniel Alves e atestado que houve penetração vaginal. “O relatório de lesões elaborado pelo Hospital Clínico de Barcelona, especializado em agressões sexuais, verifica a penetração vaginal e certifica a existência de hematomas, arranhões e mordidas no corpo da jovem, somados ao estado de nervosismo e ansiedade que ela apresentava após seu encontro com Alves”, disse o jornal.