Ancelotti sai satisfeito, mas sabe que terá problemas para resolver na Seleção Brasileira
Na última quinta-feira (5), o técnico Carlo Ancelotti deu início à sua jornada como técnico da Seleção Brasileira, diante do Equador, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, disputada em Guayaquil e ficou apenas no empate em 0 a 0.
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Contudo, pouca evolução se viu, afinal, o italiano teve pouco tempo de trabalho, com apenas três treinos realizados. O desempenho da equipe canarinho não agradou e muitas críticas foram disparadas nas redes sociais. Porém, Ancelotti foi poupado, mas, a torcida ressaltou que o ex-treinador do Real Madrid terá muito trabalho para acertar a equipe.
Um dos principais alvos das críticas foi o atacante Richarlison, o Pombo teve muita disposição e pouca produtividade em seu retorno à Seleção. Cometeu muitos erros técnicos e desperdiçou boa chance após jogada de Vini Júnior ao furar em tentativa de finalização dentro da área. Não funcionou e segue em jejum com a camisa do Brasil desde a Copa de 2022.
O camisa 9 deixou o gramado e deu lugar a Matheus Cunha. No entanto, Carlo Ancelotti explicou o motivo que o fez sacar Richalison, bem como, também explicou que, como um todo, o que precisa de evolução é a postura ofensiva da equipe.
Por que o ataque da Seleção Brasileira travou?
Para Ancelotti, houve uma boa postura ofensiva no segundo tempo, mas as dificuldades foram desafios impostos pela característica da partida: “Faltou um pouco de ataque. O Equador defendeu bem, não foi tão simples achar espaço entrelinhas, dificuldade na saída, nem sempre tivemos a bola limpa no último terço. Não quero colocar desculpas, mas o campo não foi tão simples de se jogar nestas condições”.
Primeira equipe titular da Seleção Brasileira escalada por Ancelotti – Foto: @rafaelribeirorio I CBF
A necessidade de um time mais agressivo é nítida, eis o ponto que deve ser trabalhado pelo comandante italiano. Neste contexto, Ancelotti explicou o desafio e confessou que sentiu falta de uma ‘peça’ específica na Seleção Brasileira.
“É um trabalho diferente, temos a qualidade dos jogadores que é muito boa. Não há muito tempo para trabalhar, mas há a possibilidade de melhorar porque temos qualidade. Estou certo que vamos melhorar ao nível ofensivo, hoje faltou um jogador importante que é o Raphinha”, finalizou.
Italiano se disse encantado em trabalhar com a CBF
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“Minha primeira partida comandando uma seleção, meu coração sentiu algo especial. Estive no banco em mais de 1800 partidas e esta foi especial. Creio que posso fazer uma avaliação desse primeiro período, fiquei feliz com a recepção. Me sinto encantado em trabalhar com a CBF e, para mim, é um presente estar aqui”, declarou Carlo Ancelotti
