Confirmou que aceitaria o convite do Corinthians:
Quando o assunto é Libertadores da América, é inevitável que os torcedores do Palmeiras lembrem de Deyverson, até porque o centroavante marcou o gol decisivo na final diante do Flamengo, aproveitando vacilo de Andreas Pereira.
No Palestra Itália, o jogador soma 140 partidas e marcou 30 gols. A questão é que, durante entrevista à TNT Sports, o ex-Verdão deu uma declaração que surpreendeu: aceitaria jogar no Corinthians, maior rival.
“Eu sou uma mercadoria, eu estive para renovar com o Palmeiras, não renovaram e no futebol acontece. Se o Corinthians bater na minha porta, eu estou de coração aberto porque eu sou profissional e tenho que fazer o meu trabalho“, iniciou, justificando:
“Eu sei que muitas pessoas não irão entender, quantas pessoas vão apontar o dedo e falar que sou ingrato, mas não sou. Eu sou grato, mas sou profissional. Eu não posso cuspir para o alto porque o cuspe pode cair na minha testa“, explicou.
Centroavante justificou essa escolha polêmica:
“Se o Corinthians realmente viesse, eu ficaria muito feliz porque é uma grande equipe, um grande clube, tem uma torcida sensacional. Como a (torcida) do Flamengo, do Vasco, do São Paulo, como a de todos”, seguiu, indo além:
“Não podemos ser hipócritas, eu poderia renovar com o Palmeiras, o Palmeiras não renovou. A gente nunca sabe o dia de amanhã, então com certeza, eu sou profissional, sou uma mercadoria, então com certeza estaria trabalhando lá (Corinthians), sim. Eu tenho família, filhas, e elas precisam do meu trabalho para a gente poder ter uma vida abundante lá na frente”, completou.
Palmeiras errou ao não renovar com Deyverson na época?
Palmeiras errou ao não renovar com Deyverson na época?
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Vale lembrar que o atual técnico corinthiano é justamente António Oliveira, com quem trabalhou no Cuiabá e teve sucesso. Ao ser questionado sobre quem é melhor entre os portugueses, foi direto e reto na resposta:
“Eu não treinei muito com o Abel (Ferreira), eu treinei pouco. Eu treinei mais com o António. Ele me deu oportunidade de bater pênalti, de jogar todos os jogos como titular. Eu fiz um gol muito importante na minha carreira, que vai ser para o resto da minha vida com o Abel, sou muito grato a ele, por tudo”, disse.
António Oliveira colocado ‘acima’ de Abel:
“Está aqui a minha gratidão, eu não escondo isso de ninguém. Mas o treinador que me abraçou, que me deu oportunidade de bater pênalti, de jogar, de me dar todo o respaldo para fazer aquilo que eu gosto, foi o António Oliveira. Abriu as portas para mim no Cuiabá”, lembrou o centroavante.
“Eu imaginava que iria renovar com o Palmeiras, eu tinha isso no meu coração, na minha cabeça, e não tive esse carinho que eu imaginava que teria por esse gol importante que eu fiz, eu não tive, mas não sou um cara de guardar mágoas, sou grato”, revelou Deyverson, completando:
“E ao António sou grato eternamente porque me abriu as portas com todos que trabalham no Cuiabá. Ele foi a chave disso tudo para eu fazer o que estou fazendo hoje, jogando futebol sereno, perfeito, magnífico, fazendo gol, sendo o que eu sou realmente. Ele me deu esse respaldo, então para mim o António é o número 1“, finalizou.
Vale lembrar que o camisa 9 tem vínculo no time do Mato Grosso perto do fim, ou seja, a partir de junho já pode assinar um pré-contrato com outro clube, mas não existem especulações de uma possível ida ao arquirrival.
Torcida rival se manifestou:
