Imagens fortes. Assim era possível resumir o momento da torção no tornozelo direito da levantadora Macris na última partida fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Tóquio, contra as anfitriãs. Mas, aparentemente, o problema maior ficou por conta do visual. Nesta quarta, a titular da equipe brasileiro voltou – após só um treinando pós lesão -, na vitória sobre o Comitê Olímpico Russo, por 3 a 1, e mostrou estar progredindo bem.
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A levantadora entrou com Rosamaria e, juntas, ajudaram a mudar o rumo da partida que era toda das adversárias, que haviam vencido o primeiro set e estava em vantagem no segundo, quando houve a substituição que decretou a volta da atleta.
“As palavras que resumem são trabalho em grupo. Se não fosse a força desse grupo, nada disso seria possível. Porque no momento em que uma precisou sair, a outra entrou e todo mundo fez o seu melhor, se esforçando para dar tudo de si. Isso que faz a diferença. Continuarmos jogando em grupo e tendo essa energia. Buscar a cada dia melhorar e sintonizar cada vez mais”, disse Macris após o fim da partida.
Macris precisou sair de cadeira de rodas no jogo contra o Japão (Foto: Getty Images)
Para ela, o motivo de ter conseguido voltar a atuar em tão pouco tempo após a torção tem nome e sobrenome. “Só tenho que agradecer ao grupo, à torcida de todo mundo, às boas energias e ao meu fisioterapeuta Fernandinho (Fernando Alves) pelo trabalho incrível que me colocou de volta em tão pouco tempo”, agradeceu Macris, abraçando o fisioterapeuta enquanto dava a entrevista.
Com a vitória sobre o Comitê Olímpico Russo, Macris e companhia volta a quadra na próxima sexta (06), às 9h, horário de Brasília, para enfrentar a Coreia do Sul. O Brasil já encarou as coreanas na fase de grupos e saiu com o triunfo.