Não deu para Hugo Calderano na disputa da medalha de bronze do tênis de mesa nas Olimpíadas 2024. O brasileiro perdeu para o francês Felix Lebrun por 4 a 0, com parciais de 11-6, 12-10, 11-7 e 11-6, na manhã deste domingo (4).
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Mesmo com a derrota de Calderano, o 4º lugar é o melhor resultado da história de um mesa-tenista não-asiático e não-europeu em Olimpíadas. Isto é, a melhor campanha do Brasil no tênis de mesa na competição. A modalidade entrou no programa olímpico de Seul 1988.
Hugo entrou como uma das esperanças de medalha para o Brasil em Paris. O brasileiro, atual número 6 do mundo, confirmou o seu favoritismo na chave masculina e avançou às semifinais sem maiores dificuldades.
Porém, ele acabou caindo na semifinal olímpica diante da zebra do torneio, o sueco Truls Moregard, por 4×2, depois de perder seis chances de fechar o primeiro game. Finalista, o europeu vem em ascensão na competição após eliminar o número 1 do mundo, o chinês Wang Chuqin.
Como foi à disputa do bronze
No primeiro game, Hugo começou sendo agressivo, mas Lebrun adotou uma estratégia de permanecer próximo à mesa na devolução dos saques. O francês ganhou cinco pontos seguidos para abrir uma boa vantagem: 8-5. Hugo reagiu, mas Felix manteve a dianteira no placar. O brasileiro cometeu vários erros de devolução, custando a parcial: 11-6.
No segundo game, o saque do francês seguiu incomodando o brasileiro. Rapidamente, Lebrun fez 8-4, mas, desta vez, Calderano conseguiu entrar em bons ralis e disparou bons winners para encostar no placar em 9-8. O técnico de Lebrun pediu tempo. Em seguida, dois erros do francês e Hugo conseguiu um game point, mas desperdiçou. Lebrun virou para fechar em 12-10.
Na terceira parcial, Calderano começou melhor e pressionava na devolução de saque: 5-2. O brasileiro vibrou no 6-3. Em dois bons ralis, Lebrun empatou. O técnico de Hugo pediu tempo após o francês abrir 7-6. Não deu certo: com muitos erros de primeiro bola, Hugo se desestabilizou e Lebrun fez 11-7.
O quarto game acabou sendo mais protocolar. O francês começou a disparar com um saque cheio de efeito no 4-2. Cometendo mais erros do que o habitual, Hugo não tinha mais forças para reagir. Sem sustos, Lebrun confirmou a vitória no 11-6 para a alegria dos franceses nas arquibancadas.
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