Imortal fatura título, mas ausência de meio-campista chama atenção
Após a pausa para o Mundial de Clubes, o Grêmio voltou aos gramados na última terça-feira (8) e conquistou o título da Recopa Gaúcha, ao bater o São José por 2 a 0, na Arena do Grêmio. Desta forma, o Tricolor dos Pampas conquistou o seu quinto título da disputa, também vencidos em 2019, 2021, 2022 e 2023.

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Os gols para a conquista do Imortal foram marcados por Alysson, que abriu o placar aos 16 minutos da primeira etapa, e por Amazu, que fechou o marcador também no primeiro tempo.
Alysson foi o destaque da partida, já que a Cria da base gremista teve participação nos dois gols. Além de ter feito o primeiro, como já dito acima, fez uma belíssima jogada, resultado na assistência para Amazu balançar as redes.
Contudo, foi um positivo retorno do Tricolor e o técnico Mano Menezes, em entrevista coletiva após a partida, apontou nuances importantes. Embora o título é sempre bem-vindo, deixou claro que ainda há muito a evoluir. Porém, o que chamou atenção, foi sua explicação sobre a ausência de Cuéllar entre os relacionados.
Cuéllar está à disposição, mas Mano optou por preservar
O colombiano tem sido alvo da ira da torcida, que até o momento não viu o jogador entregar o que se espera, afinal, o meio-campista foi uma das contratações que mais levantou expectativas. Todavia, o técnico Mano Menezes não se calou e abordou sobre Cuéllar.

Elenco do Grêmio celebra a conquista da Recopa – Foto: Flickr do Grêmio
O colombiano tem treinado normalmente, mas não joga desde o dia 8 de março. O volante se recuperou de lesão muscular, que teve inclusive de aplicação de células-tronco no tratamento, e está à disposição, como esteve no jogo-treino da última semana.
Qual foi a explicação de Mano Menezes sobre Cuéllar?
“A gente entendeu que se estabeleceu uma boa possibilidade de avançarmos mais. Para ter essa possibilidade, tinha que tirar do jogo. Estabeleci coisas que trariam risco. O caminho é esse, precisa avançar, entendemos que era muito mais pertinente fazermos isso, como fizemos com o Villasanti”, iniciou o treinador.

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“Abre perspectiva no curto-prazo de ser o jogador que imaginamos que contratamos, e que outros clubes no Brasil também acreditariam. Ele merece esse respeito e nossa confiança de que vamos tê-lo”, finalizou.








