O futebol brasileiro segue consolidado como uma das maiores potências formadoras de talentos no mundo. Um estudo realizado pelo Observatório do Futebol (CIES) explora o contexto que deixa o Brasil no topo no quesito venda de jogadores.

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De acordo com um levantamento, o Brasil registrou 2,6 bilhões de euros em transferências internacionais de atletas formados no país nos últimos dez anos, o equivalente a cerca de R$ 16,2 bilhões. O desempenho coloca o país na segunda posição do ranking global, atrás apenas da França.
Os franceses lideram o estudo com ampla vantagem, somando 3,9 bilhões de euros (aproximadamente R$ 24 bilhões) em negociações internacionais no mesmo período. Espanha, Portugal e Holanda completam o grupo dos cinco países que mais lucraram com a exportação de jogadores.
O levantamento considera apenas atletas formados em clubes locais, que posteriormente foram vendidos para o exterior. Entre as nações analisadas, apenas França, Brasil e Espanha ultrapassaram a marca dos 2 bilhões de euros em receitas com transferências.

Leo Ortiz jogador da Selecao Brasileira durante a partida entre Brasil e Paraguai na Neo Quimica Arena em Sao Paulo (SP), pelas Eliminatorias da Copa do Mundo 2026. Foto: Marlon Costa/AGIF
Valorização das promessas
Um dos pontos que mais chama atenção no relatório é o perfil das vendas brasileiras. Mais da metade do valor arrecadado, 50,1%, vem de atletas com até 20 anos.
O número logo demonstra uma crescente valorização de jovens promessas do país no mercado internacional. Nenhum outro dos dez países do ranking teve um percentual tão alto envolvendo jogadores dessa faixa etária.

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Portugal aparece na quarta colocação, com 1,9 bilhão de euros, seguido por Holanda (1,63 bilhão), Inglaterra (1,6 bilhão), Argentina (1,5 bilhão), Alemanha (1,4 bilhão), Itália (1 bilhão) e Bélgica (847 milhões de euros).








