Depois de empatar na última partida do Campeonato Brasileiro, na última segunda-feira (30), contra o Atlético-GO, o Internacional voltou a ter um momento de crise interna. Capitão do time e um dos líderes do elenco colorado, Taison foi acusado de ter sido o principal motivador de uma “rebelião” no vestiário. Nesta quarta-feira (1), houve uma paralisação dos jogadores por conta de atrasos financeiros.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
O treino desta manhã no CT do Parque Gigante foi cancelado depois da recusa por parte dos atletas de irem ao campo em função do atraso no pagamento de direitos de imagem. O elenco deixou o centro de treinamento e voltou na parte da tarde para se reunir com a diretoria do clube gaúcho, a fim de amenizar a situação. Taison, por sua vez, se mostrou irritado com a imprensa pelas acusações.
Antes do encontro dos jogadores à tarde, o meia apareceu na sala de imprensa do CT e “cobrou” o fato de ter seu nome envolvido como um dos atletas a “encabeçarem” a paralisação. “Quem é o cara que falou que eu “tô” iniciando uma rebelião? Assim, fica f***, p****”, bradou o experiente camisa 7 do Internacional, antes de fechar a porta da sala que dá acesso aos vestiários do prédio colorado.
Alguns dos jogadores somam até três meses de direitos de imagem atrasados, valores que podem chegar a até 40% dos vencimentos mensais dos atletas. A direção do Internacional ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas já teria se movimentado para pagar uma das parcelas atrasadas. A próxima partida do clube gaúcho será no domingo, diante do Red Bull Bragantino, fora de casa.
