Desde que chegou ao Atlético, juntamentecom uma extensa lista de reforços sugeridos, inclusive um camisa 9, o técnico Jorge Sampaoli deixou claro que busca um futebol ofensivo.Porém, em decorrência de um mercado complicado,o treinador foi convencido de que o melhor caminho é pensar na montagem do time com um atacante de mais movimentação, menos preso ao espaço próximo ao gol adversário. Isso não significa que o Galo tenha interrompido as buscas por um reforço para a posição de centroavante.
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A ideia inicial era contratar Adolfo Gaich. O atacante de 21 anos do San Lorenzo é homem de área e, em caso de negociação bem sucedida, chegaria com status de titular para o comando de ataque atleticano. O problema são os valores. O San Lorenzo quer 12 milhões de euros para negociá-lo (mais de R$ 73 milhões na conversão atual), valor fora da realidade atleticana.
Sem avançar peloargentino, foi tentado um contato com Ramón Ábila, mas o nome do ex-cruzeirense não é bem avaliado no Galo. A partir desse momento,a prioridade do Galo para a posição passou a ser Nahuel Bustos. O jovempode jogar como camisa 9, mas está longe de ser um centroavante de referência. É um jogador mais baixoe tem a movimentação como principal característica, se aproximando dos atacantes do atual elenco.
Tardelli pode ser improvisado na função – Foto: Bruno Cantini/Atlético.
O Galo já formalizou proposta, mas ouviu uma negativa do Talleres. Não significa que não há mais possibilidade de negócio, mas o clube mineiro terá de desembolsar valores mais altos, com ajuda do empresário Rubens Menin, que tem feito empréstimos para as contratações,para acertar com o atacante argentino.
Detsa forma, as opções para a camisa 9, no elenco atual, são Diego Tardelli, Marrony e Bruno Silva. Nenhum deles é centroavante de ofício, mas podem fazer a função. Sampaoli ainda quer um reforço para a posição, mas já começa a desenhar uma formação sem uma referência de área. Recentemente,Tardelli revelou que tem sido usado, nos treinos, no comando de ataque.