Mesmo após ter deixado o Santos, Sampaoli ainda agita os bastidores. Em audiência de instrução realizada virtualmente no dia 10 de setembro, pela 5ª Vara da Justiça do Trabalho de Santos, o técnico, queatualmente defende o Atlético-MG, negou que tivesse cobrado investimentos da diretoria santista para permanecer no clube, situação que já foi mencionada abertamente pelo presidente José Carlos Peres em algumas ocasiões.
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Segundo informações do “LANCE!“,em depoimento pessoal, o argentino disse que compareceu a reunião com a diretoria santista no dia 9 de dezembro, onde o estafe do Alvinegro queria tratar dos trabalhos em 2020, mas afirmou que não falaria sobre o assunto enquanto as pendências referentes ao seu direito de imagem, parte do contrato de trabalho vigente e a premiação pela classificação à Copa Libertadores da América não fossem acertadas.
Além disso, alegou que Peres pediu um prazo de até 24 de dezembro para fazer o pagamento, já que receberia a verba referente ao contrato com a televisão, o que foi aceito por Sampaoli. No entanto, o treinador afirma que o presidente santista se recusou a assinar um documento prevendo a quitação na nova data, pois precisava da autorização do Comitê Gestor, que se reuniria dois dias depois.
Sampaoli deixou o Santos para fechar com o Atlético-MG – Foto: Ivan Storti/Santos FC.
Por fim, o técnico concluiu dizendo que o rompimento do seu contrato aconteceu em 11 de dezembro, dia seguinte ao prazo que lhe dava direito a se desligar do Santos sem pagamento de multa rescisória, não dia 9, como comunicado oficialmente pelo clube em nota à época.
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Ainda sem chegar a uma decisão final, a “novela” envolvendo as partesjá tem data marcada: 29 de setembro, às 13h05, na 5ª Vara da Justiça do Trabalho de Santos.Caso vença, o Santos poderá pleitear R$ 10 milhões ao técnico argentino, por sua saída do clube antes do encerramento do seu contrato com o Peixe. Já se o profissional for vencedor, o Alvinegro Praiano o valor da causa que deverá ser paga ao argentino é de R$ 4,9 milhões.