Sempre acreditando no potencial, Renato Portaluppi deu acamisa 10 do Grêmio a Jean Pyerre, que fezpor merecer.O meia estreou a nova numeração navitória por 4 a 2 sobre o Ceará, no último sábado (16), na Arena, pela 21ª rodada do Brasileirão, sendo”o senhor” do jogo, um maestro com essência.
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Após abriro placar com um golaço de falta, ao cobrar com muita categoria no ângulo guardado por Fernando Prass, deu uma assistência milimétrica em cruzamento para Churín fechar a conta no segundo tempo. No gol de Pepê, roubou a bola na entrada da área e serve Luiz Fernando para a assistência. Já no tento de Diego Souza, cobrourápido o lateral para o Luiz Fernando dar novo passe para gol, agora para o centroavante.
De forma mais resumida, o jovemfez tudo o que Renato Portaluppi esperava quando lhe concedeu essa numeração.O gesto veio em forma deincentivo e também de responsabilidade para o meia.A mudança foi muito maior do que a simples troca de número, tendoa ver com toda a simbologia para um meia que é lapidado desde cedo nas categorias de base para ser um armador clássico.
Meia fez mais uma ótima cobrança de falta – Foto: Lucas Uebel/Grêmio.
Com bastante confiança e acreditando no potencial, Renato valoriza os esforços e as boas atuações recentes do garoto após um período conturbado. Após ter três problemas musculares, Jean se sentia preterido pelo chefe, algo refletido em declarações sobre o meia ter “culpa no cartório” em relação à recuperação dos problemas físicose outras cobranças internas.
Jean Pyerre superou as expectativas?
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Porém, tudo isso foi superado na base de muita conversa. A camisa 10 vem em forma de incentivo e também de cobrança.O comandantetrata de dar mais responsabilidade ao meia para participar do jogo de forma coletiva. Se doar mais para o grupo do que para si próprio.
“É justamente isso. Todos precisam de responsabilidade maior. Por isso converso com ele, dou a 10. Ele aprendeu, infelizmente, com o problema da família. Teve problemas de lesões. Ele sabe que tem o carinho do presidente, do treinador, do grupo. Futebol ele tem. Mas não adianta só futebol. Fazer o que o treinador pede, o que é bom para o grupo. Não o que é bom para ele. Falei com ele. Tem todas as condições de jogar na Europa, chegar à Seleção. Importante é que tem escutado e tem feito”, afirmou Renato.