Vivendo uma fase considerada muito boa, com ótimos resultados e chances de título em 3 competições, Eduardo Coudet tem contrato longo com o Inter, até o final de 2021. Em ano eleitoral, os quatro candidatos à presidência do clube já manifestaram publicamente que pretendem ter o argentino como treinador na próxima temporada.
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Dessa forma, os prazos contratuais e as pretensões políticas indicam um mesmo caminho a ser seguido pelo técnico, atual líder do Brasileirão, classificado para as quartas de final da Copa do Brasil e oitavas de final da Libertadores.Mesmo diante de tudo isso,o treinador deixa seu futuro aberto para o ano que vem.
“Lógico que há uma influência política. Nenhum de nós sabe se seguirá. O mais conveniente seria que chegassem os quatro candidatos e tivessem um acordo para reforçar o grupo neste final. São dois meses diferentes. Creio que todos os candidatos a partir de janeiro desejam ver um time lutando em cima. Mas com as três competições, será difícil”,disse Coudet.
Treinador vem fazendo um ótimo trabalho na temporada – Foto: Ricardo Duarte/Internacional.
Segundo publicou o GloboEsporte.com, algunsmotivos geram incerteza no gringo sobre sua permanência para 2021.
1- Grupo “curto” e sem reforços:Coudet cita invariavelmente que o grupo é “curto” para as três competições, e o discurso vai além do microfone. O gringo analisa nomes com o Centro de Análise e Prospecção de Atletas (Capa) e pede contratações quase diariamente à direção, mas sempre ouve que o Inter não tem dinheiro para contratações.
Inter deve manter Coudet?
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2- Promessas não cumpridas: Ao aceitar o projeto do Inter, ainda em 2019, Coudet ouviu dos dirigentes à época a promessa de um elenco com opções para rivalizar com o Flamengo na disputa de taças. O clube mirava reforços de peso para a temporada. Em entrevista em agosto, o técnico chegou a citar a possibilidade de treinar um”super Inter”, mas as contratações não vieram devido às dificuldades financeiras, agravadas pela pandemia do Coronavírus.
3- Falta de perspectivas: Na entrevista coletiva da última terça-feira (3), Coudet se referiu a novembro e dezembro como “meses diferentes”, sendo este outro ponto de descontentamento, já que hámenos de 60 dias do fim do ano, a atual gestão se vê em fim de mandato enão há união para planejar reforços para 2021.