O atacante Arthur Cabral voltou a balançar as redes com a camisa do Basel, da Suíça, neste final de semana, cumprindo a meta para ser vendido em definitivo pelo Palmeiras. Na derrota contra o Luzern, pelo placar de 2x1, o brasileiro marcou nos minutos finais, anotando seu 12º gol pelo clube suíço. Desta forma, ativou a cláusula de compra obrigatória prevista no contrato de empréstimo.

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Agora, o Basel terá que pagar 4,4 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões), valor que vem gerando uma discordância entre Palmeiras e Ceará, que dividem os direitos econômicos de Arthur Cabral. Depois de comprar 50% do passe do atacante, o Verdão se movimenta para ficar com um parcela maior da venda e tenta um acordo com os cearenses.

 

No entanto, o acerto parece distante de ser sacramentado. O presidente do Ceará, Robinson de Castro, em entrevista ao site Globoesporte.com, deixou claro que a venda de Arthur Cabral deve render um valor igual para os dois clubes. Além disso, o mandatário afirmou que cada equipe deverá permanecer com 15% para uma venda futura. O Verdão tinha a intenção de ficar com 30%.

"Tudo é feito de acordo com o que manda a legislação. Nós vamos receber 50% e do que eles efetuarem, metade é nosso. De tudo o que acontecer, o Ceará sempre ficará com uma parte igual da que o Palmeiras ficar", disse. "O Ceará não vai dispensar um centavo do que tem direito em relação a qualquer negociação com Arthur Cabral", completou Robinson de Castro.

Em 2018, o Palmeiras pagou R$ 5 milhões ao Ceará por 50% dos direitos e agora pretendia abater o valor na venda. Apesar da movimentação nos bastidores, o Alviverde deverá ficar somente com metade do valor. O restante será dividido entre o Ceará e empresários do atleta, que já fecharam um acordo.