O Vasco está prestes a dar o pontapé inicial na temporada 2022, jornada desafiadora, que tem a volta para a elite do futebol brasileiro como meta principal. No entanto, o Gigante da Colina começa sua caminhada no Campeonato Carioca, na próxima quarta-feira (26), quando encara o Volta Redonda.
Uma das apostas de liderança para a equipe é o meia Nenê, que concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (24) e entre os pontos abordados, está a preparação da equipe, a relação com os jovens jogadores e a missão de fazer um Vasco repaginado decolar. O jogador pede paciência: “Eu entendo o torcedor, eu também quero ganhar todos os jogos. Mas é um grupo novo, vamos ter dificuldades, mas vamos ver um time com a cara do Zé. Um time que gosta de jogar ofensivamente, com jogadores que podem somar, mas é preciso paciência”.
Sobre a pressão da temporada 2022, Nenê foi enfático: “Tenho 40 anos, tenho que estar acostumado. Uma das minhas vantagens é conhecer esse clube, o torcedor sabe da minha vontade e da minha paixão. Estou preparado tanto dentro quanto fora de campo. Coisa normal, tento lidar da melhor maneira, com dedicação e sendo correto. As coisas vão acontecer naturalmente”, cravou o camisa 10 Cruz-Maltino.
Uma das preocupações de Nenê se refere ao fato de a equipe vascaína ter se apresentado bem depois de clubes do Rio de Janeiro que começaram sua pré-temporada, ainda no ano de 2021. O jogador prevê dificuldades: “A gente vai ter uma dificuldade física maior em relação ao adversário, porque nossa pré-temporada foi mais curta. Vamos ter que sobressair com nossa qualidade, não vamos ter o ritmo ideal ainda, mas o time está se dedicando bastante, o Zé está passando as maneiras que ele quer que joguemos. Estou feliz com o trabalho”.
Nesta segunda-feira (24), o Vasco anunciou que reintegrará o goleiro Vanderlei, movimentação diretoria que Nenê aprovou: “É bom ter gente que sentiu na pele, que conhece o peso do clube, pra continuar fazendo coisas corretas e melhorar as coisas que não foram corretas. Vanderlei é bom de grupo, trabalhador, demonstrou que queria continuar, ao contrário de muita gente que teve essa oportunidade e não quis estar aqui. Ele gosta do Vasco, desejo o melhor pra ele, um cara que pode ajudar no vestiário. Tanto ele quanto Anderson e Edimar que chegaram. Edimar fica bravo, porque fico chamando ele de velho (risos), está acima dos 30, eu já estou em outro nível, nos 40. Espero que ele possa ajudar ao máximo, e, se for pra ajudar o Vasco, para nós vai ser muito bom”.
