A temporada 2020 vai ficar marcada para sempre na memória do torcedor do Palmeiras. Obviamente que acabou atípica por conta da pandemia de Covid e o atraso em todo calendário, mas em âmbito esportivo, o Verdão conquistou a chamada tríplice coroa em campo. Além do Campeonato Paulista, o time se sagrou bicampeão da Libertadores e tetra da Copa do Brasil, essas duas últimas sob o comando do português Abel Ferreira.
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Apesar de contar com um dos maiores patrocinadores do Brasil, a Crefisa de Leila Pereira, o Palmeiras não contou com a ajuda da parceria para grandes contratações. Ao contrário do que aconteceu de 2015 a 2019, o Alviverde apostou nas categorias de base. Nomes como Gabriel Menino, Patrick de Paula, Danilo, Wesley, Gabriel Menino e Renan – que se cansarem de erguer troféus no time de baixo – ganharam espaço entre os medalhões e foram os alicerces para os títulos do clube.
Tanto que já há sondagens de gigantes do Velho Continente a Wesley (grupo City), Veron (Lille), Patrick (Benfica), Menino (Atlético de Madrid), Danilo (de times da Itália), entre outros. Mas você se surpreenderia se uma das joias do Verdão, por pouco, quase vestiu uniforme preto e branco? Isso mesmo, o arquirrival Corinthians esteve muito próximo de assinar acordo com um dos meio-campistas de Abel Ferreira.
Gabriel Menino esteve por segundos a ponto de assinar contrato com rival Corinthians, mas… (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras)
Em entrevista há pouco à RádioTransamérica, João Paulo Sampaio, gerente do Centro de Formação de Atletas dabase do Palmeiras, admitiu que Gabriel Menino estava a um passo de defender o Corinthians. Felizmente houve tempo para uma reviravolta e o garoto se decidir pelo Alviverde.
“Ele (Menino) estava no Guarani e já estava na Federação Paulista para assinar sua transferência para o Corinthians. Liguei para o empresário dele e conseguimos reverter. Foi por um dia”, contou Sampaio.
Valorizado com os títulos recentes da Libertadores e da Copa do Brasil e também com as convocações para a seleção brasileira, Meninotem uma multa rescisória de 60 milhões de euros (mais de R$ 400milhõesna cotação atual) e contrato válido até dezembro de 2024.