O Grêmio vive situação desesperadora no Campeonato Brasileiro, correndo sérios riscos de cair para a segunda divisão. Um dos destaques da equipe é o atacante Douglas Costa, camisa 10 e capitão do elenco, o jogador deu entrevista ao Canal Pilhado, no Youtube e falou sobre a temporada.
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Sobre sua permanência em caso de queda: “Não pode jogar a toalha. Eu continuo. Óbvio (que ficaria). Tenho mais dois anos de contrato. Não tem para onde correr“.
Douglas foi perguntado sobre a expectativa que tinha em sua chegada: “Claro que queria estar brigando por títulos. Mas jamais vou jogar a toalha, vou continuar lutando para o time permanecer, jogar o próximo Brasileiro e que cheguem caras importantes também. O time não é só feito de superávit, passar o ano bem financeiramente. O Corinthians mostrou uma coisa bacana, estava no meio da tabela, sofrendo, contratou quatro jogadores importantes e reverteu totalmente o quadro do ano. Eu bato muito na tecla. Pode ver que fizeram um elenco em dois meses, contagiou e mudou totalmente a página”.
Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Logo depois, o atacante elencou motivos para o Grêmio estar nessa situação: “Sendo sincero, nosso maior problema era não ter uma identidade de jogo. Agora a gente criou, mas não conseguimos manter por dois tempos. A gente joga um tempo bem, depois o time dá uma apagada. Isso interferiu muito na nossa caminhada no Brasileiro. Não só eu, mas todos do grupo estão confiantes porque a gente sabe que o nosso time não chega a ser um time ruim. Era um time que estava um pouco desorganizado. Para nós, cada jogo daqui em diante será uma final. Acho que não só eu, como meus companheiros, a gente está se conhecendo melhor. Eu não conhecia nenhum dos caras que estão no meu time, até eles confiarem em mim demorou um pouco, estou me soltando mais. É mais bem por aí que vamos conseguir sair dessa situação. Uma situação reversível”.
Por fim, falou sobre a invasão na Arena, na partida deste domingo (31), contra o Palmeiras: “Acho que vai existir uma certa punição, é uma coisa que não pode ser feita. Até porque são coisas que demorou um tempão para colocar torcida para dentro de campo, agora começou a ficar bonito de novo. Inclusive, até antes desse ato, eles estavam dando show, colocando a gente para frente. Eu falo, vamos fazer a torcida jogar com a gente, eles estavam realmente jogando com a gente. Depois, os caras perdem a cabeça. Até porque a situação não é pesada só para nós, mas sim para quem ama o Grêmio há muito tempo. É uma situação feia. Eu queria mais tempo com torcida, eu voltei porque eu realmente gostava muito da Geral, é muito maneiro. Não sei quem foram as pessoas que fizeram isso, nem são integrantes da Geral, mas foi um ato feio”.
