Sem jogos neste momento, o futebol brasileiro vem passando por um 2020 difícil. A parada dos campeonatos compromete as finanças e a maioria das equipes estão tendo que reduzir os vencimentos dos atletas. O Fluminense é um dos clubes que acordou em 25% o salário dos jogadores.
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A partir de junho, o elenco voltará receber os vencimentos integralmente. Em entrevista ao ‘SporTV’, o zagueiro Matheus Ferraz, um dos líderes do elenco do time carioca, se mostrou favorável quanto a decisão do presidente Mário Bittencourt.
Divulgação/Fluminense
“Ficou justo. Todos os atletas decidiram praticamente de forma unânime qual seria o desconto. A perda, mas para o bem. Todo mundo pensou da mesma forma, pensou em ajudar os nossos funcionários, o clube. Ficou decidido de forma unânime. Eles pagaram. É importante”, disse, ainda rasgando elogios ao mandatário.
“Sabemos o esforço que o Mário está fazendo para manter a questão em dia. Ele é muito transparente, joga limpo conosco. Tudo que vem falando, ele tem cumprido. Ele e a direção têm se esforçado para manter essa questão financeira em dia. Espero que o Fluminense consiga a cada dia se estruturar, para pensar em brigar por coisas boas. O clube, o Mário, a questão do Angioni, estão pensando diretamente no ser humano primeiramente. Ter a empatia pelo companheiro e depois pensar no futebol”, completou.
O Fluminense acertou em reduzir os vencimentos dos atletas?
O Fluminense acertou em reduzir os vencimentos dos atletas?
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Por fim, o defensor opinou sobre a volta dos treinamentos, salientando a segurança das pessoas: “Pensando pelo lado profissional, daquilo que podemos ganhar durante um treino, quem tem mais ou menos tempo, um pouco de vantagem eles teriam. Penso que já que estão sendo tomadas decisões dos clubes tentando se acertar da melhor maneira, deveria ser todo mundo junto. Claro que cada clube pensará da sua forma. No Fluminense, o presidente vai esperar os órgãos de saúde darem condições. Não tenho acompanhado como está em Porto Alegre. Mas penso que deveria ter uma espera maior. No Brasil está aumentando cada vez mais o número de mortes pelo vírus. Esperar ter uma diminuição, por uma segurança maior, os clubes poderiam pensar em voltar juntos para ninguém sair ganhando ou perdendo”, finalizou.