O Internacional terminará o ano de 2020 sem vencer o Grêmio. O Colorado bem que tentou, mas não saiu de um empate em 1 a 1 com o Imortal, na Arena, no último sábado (3), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols da partida foram anotados por Pepê e Thiago Galhadardo; Musto e Bruno Cortez foram expulsos e as equipes terminaram o clássico com 10 em cada lado. O revés complicou ainda mais o Time do Povo. Os gaúchos tem 22 pontos e dois jogos a mais que o Atlético, líder do Brasileirão com 24 pontos e que entrará em campo nessa rodada neste domingo (4), às 20h30, podendo ampliar a vantagem para cinco pontos. Além do Alvinegro, o Palmeiras bateu o Ceará na noite deste sábado por 2 a 1 e agora tem os mesmos 22 pontos, mas um jogo a menos.
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Após a partida, Eduardo Coudet lamentou o empate, mas afirmou que a sequência sem vitórias do Internacional é normal devido à maratona de jogos, lesão e ainda ter o fator Covid-19, que pode tirar um jogador da partida dias antes de um confronto, como vem acontecendo em sua equipe. O Argentino acredita que todos os clube irão oscilar no Brasileirão por todos esses fatores.
“O Brasileiro é muito parelho. Vão acontecer oscilações e arrancadas, como tivemos. Depois, todos terão momentos assim. E não depende só do futebol, mas da sorte. Nós tivemos dois laterais testando positivo (Covid-19) ao mesmo tempo. Dois volantes ao mesmo tempo. Tivemos quatro atacantes lesionados junto. E vai acontecer com todos os times. Passarão por estas coisas e precisam que a sorte acompanhe. O calendário é apertado, e todos os jogos são muito parelhos. Exemplo disso é que não estamos vencendo e seguimos em segundo”, acrescentou Coudet.
Eduarco Couder afirma que todos os clubes irão oscilar no Brasileirão. Foto: Ricardo Duarte
De acordo com Chacho, o Inter estaria jogando muito melhor se tivesse todo o elenco à disposição. Para completar a avaliação, repetiu uma frase que tem acompanhado suas manifestações: “Às vezes vamos jogar como queremos, outras como podemos”.
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“Vamos tratar de competir em todos os jogos. Certamente, quando tivermos completos, quando pudermos escolher quem jogar, vamos estar muito melhores. Mas temos passado por dificuldades. Outro dia tivemos que jogar na Libertadores com três estreantes na competição (Heitor, Léo Borges e Praxedes). Sempre digo o mesmo, nossa exigência sempre será a mesma, mas temos que nos adaptar. Às vezes jogaremos como queremos, outras como podemos”, analisou”
Por fim, o argentino apontou o Atlético como favorito ao título e assim como Renato Portaluppi, apontou que os mineiros tem a obrigação de disputar o título até o fim já que só disputam uma competição nesta temporada: “Não só por ter um grande plantel e um grande treinador, mas vejo o Atlético-MG com vantagem porque joga apenas uma vez por semana. E isso não um dado menor”, finalizou.