Luiz Eduardo Batista, vice-presidente de relações externas do Flamengo, se pronuncioupela primeira vez após a saída de Paulo Pelaipe, ex-gerente de futebol. BAP, como é conhecido no futebol brasileiro, afirmou não ter tido influência na decisão de demitir Pelaipe. Responsabilidade chegou a ser atribuída ao executivo, logo após a crise política no Rubro-Negro ser escancarada, no início desta semana.
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“Não existiuinfluência minha na saída dePaulo Pelaipe (ex-gerente de futebol)do Flamengo. A decisão final sempre édo presidente, Rodolfo Landim. Ele tevea responsabilidade e vaicuidar de todo este processo. Ele (Landim) já tinha um certo tipo dedesconforto em relação à estrutura do departamento de futebol. Ele achava que poderia estar havendo uma duplicidade de papeis”, revelouLuiz Eduardo Batista, em entrevista ao “Expediente Futebol”, do Fox Sports.
Por outro lado, a premiação concedida aos responsáveis pelas conquistas da última temporada também influenciou na decisão do presidente do clube. Jogo político pode ter como alvo o vice de futebol, Marcos Braz, que vive em ascensão no cargo onde atua. Jogadores, que tinham um bom relacionamento com Paulo Pelaipe, chegaram a cobrar Rodolfo Landim sobre o pagamento dos prêmios à funcionários – só jogadores e comissão técnica receberam até agora.
Nos bastidores, se fala em BAP sob proteção de Landim, de férias quando a notícia foi vazada, para que Paulo Pelaipe pudesse ser desligado do Rubro-Negro. “Eu que trouxe o Pelaipe para o Flamengo, em 2012. Também trouxe de novo, em 2019. Foi um processo de convencimento do presidente Rodolfo Landim. OPelaipe deveria voltar, mesmoque com um papel diferente do que tinha (na gestão Bandeira de Mello). Eu não tive influência na demissão de Paulo Pelaipe, mas concordo com a decisão do presidente”, finalizou BAP, tentando se desvincular da polêmica.