Muito conhecido por ter um grande currículo nas seleções de base, o goleiro Phelipe Megiolaro inclusive já foi requisitado por Tite para a seleção principal. Durante a preparação para a últimaCopa América, eleparticipou da fase de treinamentos e até ficou no banco de reservas no amistoso contra o Catar, já queAlissoneCássioainda estavam comLiverpooleCorinthians, em jogos da Liga dos Campeões e Brasileirão.
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Porém, mesmo com todo esse cartaz na CBF, o jogadorainda não conseguiu se firmar no Grêmio. De cotado à titularidade na reta final de 2019, após as inseguras atuações de Paulo Victor e do reserva Julio César,começou 2020 mais uma vez defendendo as cores da seleção brasileira, que disputou o Pré-Olímpico da Colômbia.
Após o torneio que garantiu a participação brasileira nosJogos de Tóquio 2020, se esperava que ele pudesse se tornar um dos goleiros do elenco principal, maso que se viu foi o contrário,e o arqueiro nem sequer está entre os quatro goleiros inscritos na Libertadores. Há pouco tempo, renovou seu contrato com o clube até 31 de dezembro de 2022, com multa rescisória de 50 milhões de euros (R$285,5 milhões).
Goleiro permaneceu no time de transição – Foto: Lucas Uebel/Grêmio.
— O que aconteceu com o Phelipe é algo natural. Acontece muito nesta fase(idade). É um processo de lapidação pelo qual já passaramJean Pyerre,PepêeMatheus Henrique, por exemplo —avalia o diretor de futebol do time sub-23 gremista, Kevin Krieger.
O maior problema no momento, segundo apurou o UOL Esporte, foi queapós uma análise médica e física feita recentemente, segundo relato interno, o jovem perdeu pontos pelo percentual de gordura apresentado na volta das férias em meio à pandemia do novo coronavírus. Desta forma, foi mantido no time de transição do Grêmioem decorrência de estar acima do peso. Esse foi o argumento mais recente da diretoria para não promover o jogador ao elenco principal.