A Seleção Brasileira tem seu mais novo técnico, mas por tempo limitado. Na última terça-feira (4), a CBF anunciou que Fernando Diniz, do Fluminense, será o comandante interino do Brasil, até a chegada de Carlo Ancelotti em 2024. Nesta quarta-feira (5), o presidente do clube, Mário Bittencourt, concedeu entrevista coletiva no CT Carlos Castilho para explicar os bastidores das negociações com a entidade.
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Em um primeiro momento, o dirigente Tricolor elogiou a postura do presidente da CBF, Ednaldo Rodriguez, na condução das negociações que levaram Diniz ao comando da Seleção Brasileira. “Gostaria de destacar a honradez, a dignidade e a ética do presidente da CBF, que conheço há pouco tempo, mas que, pelo menos, com relação ao nosso dia a dia, é um presidente muito antecioso, solicito e correto. Foi muito ético, porque procurou diretamente o Fluminense, porque sabia que qualquer situação de tirar Fernando (Diniz) daqui traria para nós o fim do ciclo de trabalho, que não temos vontade de encerrar”, iniciou.
Bittencourt em outras oportunidades que não o liberaria. E que se fosse um desejo de Diniz e se a multa fosse paga, não teria muito o que fazer. O presidente ainda falou do desejo de não se desfazer do trabalho de longo prazo, de mais de um ano, e que o treinador tem contrato até o final de 2024. A CBF disse que não tinha interesse em interomper o trabalho dos treinadores nos clubes, porque entendia que as competições estavam já na metade e essa interrupção poderia causar prejuízos.
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“[Ele] foi muito claro comigo que não queria pressionar, mas queria contar com Fernando com um período de um ano, porque a CBF já havia acertado com Ancelotti para o próximo ano”, disse Bittencourt. O mandatário ainda falou que Diniz era muito bem contato internamente pela entidade, e que ele só iria atuar nas Datas Fifas e que o Fluminense continuaria como prioridade do treinador.
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Negócios à parte, com a confirmação de Fernando Diniz como interino da Seleção Brasileira, o treinador deverá fazer sua estreia à frente do Brasil provavelmente na 1ª rodada das Eliminatórias para o Copa de 2026, no dia 7 de setembro, contra a Bolívia. Já o Fluminense, não poderá contar com o treinador por seis jogos do Brasileirão, contando dois clássicos contra o Vasco, dia 3 de setembro, pala 23ª rodada e Flamengo, 12, 34ª rodada. Mas enquanto essas datas não chegam, o Fluminense e Diniz terão na próxima rodada o Internacional, no Maracanã, no domingo (9), às 16h (horário de Brasília).