Classificado, mas com desafio em mãos
Na última terça-feira (28), o Flamengo venceu o Millonarios por 3 a 0, em partida realizada no Maracanã. Desta forma, o Mais Querido carimbou sua classificação para a próxima etapa da competição em segundo colocado de seu grupo, com 10 pontos, três pontos atrás do Bolívar.
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Pedro marcou duas vezes e se aproxima de uma marca histórica pelo Clube, Bruno Henrique também marcou, selando o placar Rubro-Negro.
O retorno de Gabigol após a polêmica sobre a camisa do rival não aconteceu, mas o jogador se manifestou nas redes sociais.
Entretanto, tal situação na tabela determina que o Mengão faça a segunda partida longe de casa, o que é um desafio para o Clube, que não venceu nenhuma partida como visitante. Tite lamentou o fato de não ter cravado a primeira colocação e fez ponderações.
Como Tite encara o problema?
“É um calendário apertado e tem uma série de jogos que eles tiveram com detalhes importantes. A responsabilidade é que poderíamos ter classificado em primeiro, mas tem toda uma circunstância em torno disso”, iniciou o treinador.
Embora tenha detalhado o problema que impactou no rendimento, o treinador confia no desempenho fora do Rio de Janeiro: “Nós tivemos uma sequência de nove jogos acumulados e de dois, três dias com jogos, não teve? Então se ficar falando assim, parece que é a justificativa para uma situação que a gente não quer. Há uma desvantagem, sim. Nós queríamos decidir na nossa casa, nós queríamos ser o primeiro. Agora, a equipe tem suficientemente qualidade, capacidade técnica e mental para decidir dentro ou fora de casa”.
O treinador abordou a vantagem em atuar como mandante: “Um psicólogo pode falar isso melhor, e todas as equipes quando jogam em casa, perto do torcedor, elas têm um índice de aproveitamento, de performance melhor. É uma coisa pra psicologia explicar, mas é um aspecto de confiança e do carinho que o torcedor tem. É um componente”.
Tite fez questão de deixar claro que não está se desculpando e deixou o recado para que a Nação faça o seu papel: “Às vezes, a gente pontua isso e muitas pessoas acham que é desculpa, mas não. É complicado jogar num gramado diferente, calor, enfim, linha baixa. E aqui é diferente. O carinho da torcida empurra a gente”.
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