Vitória, mas com reclamação:

Flamengo recebeu o Palmeiras no Maracanã pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, conseguindo arrancar uma vitória espetacular por 2 a 0, levando uma ótima vantagem para avançar de fase.

Dirigente do Flamengo reprovou a decisão – Foto: Alexandre Vidal/CRF.
Dirigente do Flamengo reprovou a decisão – Foto: Alexandre Vidal/CRF.

Optando por uma equipe bastante defensiva, o adversário conseguiu apenas 2 finalizações em toda a partida, dando campo ao Mengão e sendo, em alguns momentos, massacrado, virando ataque contra defesa.

Mesmo com esse resultado positivo, Bruno Spindel não poupou críticas ao VAR, cobrando uma expulsão que não foi aplicada, em decorrência de um lance polêmico envolvendo Raphael Veiga e Erick Pulgar.

Aos 32 minutos do primeiro tempo, o meio-campista palmeirense pisou claramente no tornozelo de Pulgar e foi punido apenas com um cartão amarelo pelo árbitro de campo Braulio da Silva Machado.

Veja a declaração do dirigente:

Estamos muito decepcionados com a atuação do VAR nesta noite. Gostaria de saber a opinião de vocês, se algum de vocês acha que a entrada do Veiga no Erick, acima do tornozelo, não era para expulsão”, iniciou.

“Não sei se as câmeras do VAR são suficientes para enxergar ou não. Queria entender o que se passa na cabeça do Igor Benevenuto para não chamar para expulsão num lance clássico desses, desabafou o dirigente, que foi além:

Veiga deveria ter sido expulso?

Veiga deveria ter sido expulso?

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“Tenho certeza que na Libertadores, com os critérios dos árbitros, seria expulsão sumária. Não consigo entender sinceramente. Vou passar a semana inteira sem entender. Talvez o VAR não estivesse funcionando, e o árbitro deveria avisar os capitães. Tem consequência no jogo de hoje e no de quarta”, finalizou Spindel.

Marcos Braz seguiu a mesma linha:

“Foi importante ganhar por 2 a 0 de um adversário poderoso e sério. Mesmo assim, continuamos sem entender o porquê de o VAR não ter dado a expulsão no lance do Pulgar. Temos que dar nome ao cidadão que está no ar condicionado, na tranquilidade, pode ver, rever, e não consegue ter a percepção correta, que é a expulsão do jogador”, disse, completando:

“O Igor Benevenuto tranquilo, podendo ver e rever o lance de cima para baixo. Não tem muito o que discutir ou interpretar. É só chamar o juiz que às vezes não vê a intensidade do lance, declarou Braz.