Airton revela torcida na final entre Flamengo e Botafogo
Campeão por ambos os clubes, Airton não hesita ao revelar seu coração alvinegro na Supercopa Rei. O ex-volante, que brilhou tanto pelo Flamengo quanto pelo Botafogo, vive um dilema incomum para muitos jogadores, mas já tem lado definido na grande decisão.
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Neste domingo (2), às 16h, no Mangueirão, Botafogo e Flamengo disputam o título da Supercopa Rei. O confronto coloca frente a frente dois gigantes do futebol brasileiro e, para Airton, tem um significado especial.
Apesar do respeito e da gratidão ao Rubro-Negro, clube que o revelou, ele não esconde sua verdadeira paixão. “Tenho muita identificação pelo Flamengo, mas vou torcer pelo Botafogo. O coração fala mais alto, né!? Está no sangue”, afirmou o ex-jogador, hoje auxiliar técnico do Aymorés, da elite do futebol mineiro.
Trajetória de Airton
A trajetória do ex-volante carrega momentos marcantes com as duas camisas. No Flamengo, Airton conquistou o bicampeonato carioca (2008 e 2009) e foi peça do elenco campeão brasileiro de 2009, ao lado de craques como Adriano Imperador e Petkovic.
Já pelo Botafogo, viveu uma relação ainda mais intensa, concretizando o sonho de infância ao defender o clube do coração. Ele foi peça fundamental no acesso e no título da Série B de 2015 e, dois anos depois, marcou um dos gols mais icônicos da história recente do clube, na Libertadores de 2017.
Marcio Araujo do Flamengo disputa bola com Airton do Botafogo durante partida. Foto: Pedro Martins/AGIF
Mesmo dividido entre conquistas e laços afetivos, Airton é categórico sobre o peso emocional que o Botafogo tem para ele. “Sempre fui botafoguense. Quando tive a chance de jogar pelo meu time do coração, não pensei duas vezes. Vivi momentos inesquecíveis e guardo tudo no coração”, declarou.
Airton revela momentos inesquecíveis nos clubes
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O ex-volante também destacou momentos inesquecíveis com as duas camisas. No Flamengo, relembrou sua estreia como profissional contra o Vasco, em 2008, e o título do Brasileirão de 2009, aos 18 anos. Pelo Botafogo, o gol contra o Colo-Colo, na fase preliminar da Libertadores de 2017, foi o momento mais especial. “Poder ouvir a torcida gritar meu nome naquele jogo foi indescritível”, disse.
