Vasco perde mais uma no Brasileirão
A derrota por 1 a 0 para o Bahia, no último domingo, pela 35ª rodada do Brasileirão, aprofundou ainda mais a crise vivida pelo Vasco na reta final da temporada. Com o resultado, o Cruz-Maltino estacionou nos 42 pontos e caiu para a 13ª colocação, vendo a zona do rebaixamento se aproximar perigosamente. A diferença, que já foi confortável, pode diminuir para apenas três pontos dependendo dos resultados da rodada, aumentando o clima de apreensão em São Januário.
O time comandado por Fernando Diniz segue em queda livre. Já são cinco partidas sem vitória, desempenho que preocupa tanto pela falta de competitividade quanto pela falta de evolução apresentada em campo. O treinador, que chegou ao clube com a missão de implantar um futebol ofensivo e intenso, agora enfrenta dificuldades para fazer a equipe reagir sob pressão.
Nos bastidores, a turbulência cresce. Alguns jogadores do elenco demonstram insatisfação com escolhas táticas e mudanças constantes na equipe. O ambiente interno, antes considerado estável, agora está repleto de ruídos, e a perda de confiança no trabalho de Diniz tem ganhado força entre os líderes do elenco.
Diniz começa a ser pressionado no Vasco
Além disso, membros da diretoria também começam a expressar descontentamento com as decisões do treinador. A avaliação é de que o Vasco, mesmo com limitações no elenco, poderia entregar mais em termos de organização, postura e resultados. A pressão administrativa, somada à insatisfação de parte do elenco, aumenta a sensação de que o ciclo de Diniz pode estar próximo do fim.
O momento ainda é mais delicado porque a proximidade da zona de rebaixamento reacende um fantasma que atormenta o torcedor vascaíno nas últimas temporadas. Qualquer tropeço nas próximas rodadas pode recolocar o clube em uma luta direta contra o descenso — um cenário que a diretoria considerava superado semanas atrás.
Situação de Diniz só será definida após o Brasileirão
Com isso, o futuro de Fernando Diniz no Vasco passa a depender não apenas dos próximos resultados, mas também da capacidade de reconduzir o elenco a um ambiente mais equilibrado. Uma reação imediata é considerada fundamental para que o treinador tenha chances de permanecer no comando em 2026. Caso contrário, a tendência é que ocorra uma mudança no final da temporada.
A reta final do Brasileirão promete ser tensa para o Vasco. Em meio à pressão, desconfiança e risco real de queda na tabela, o Cruz-Maltino precisa encontrar rapidamente soluções dentro e fora de campo. A resposta terá de vir já nas próximas partidas, sob pena de transformar uma campanha irregular em uma crise profunda e irreversível.