Casares dispara contra arbitragem e cobra mais critério no uso do VAR
A polêmica envolvendo a arbitragem do clássico entre São Paulo e Palmeiras continua a repercutir nos bastidores do futebol brasileiro. O presidente tricolor, Julio Casares, voltou a criticar duramente o desempenho do VAR e a decisão do árbitro que marcou um polêmico pênalti para o Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista. Para o mandatário, o lance foi um dos “maiores erros da história do futebol brasileiro”.
Durante o Conselho Técnico do Brasileirão, realizado na CBF, no Rio de Janeiro, Casares foi questionado sobre a arbitragem e não poupou palavras para expressar sua insatisfação. O presidente do São Paulo reforçou que a tecnologia precisa de ajustes e cobrou mais critério na interpretação dos lances.
“Principalmente essa questão do VAR. Ele é importante para auxiliar a interpretação dentro de campo, mas o que vimos em São Paulo foi um absurdo. Aquele pênalti, que eu chamo de “fantasma”, ninguém viu. O árbitro enxergou de 30 metros de distância e, quando o VAR foi acionado, havia uma pessoa conduzindo o processo”,disparou Casares.
Presidente está revoltado
A revolta do mandatário se baseia na falta de critério da arbitragem. Segundo ele, o contato entre os jogadores existiu, mas é preciso analisar intensidade, intencionalidade e o impacto real do lance no jogo. Para Casares, a forma como o VAR tem sido utilizado na derrota para o Palmeiras, precisa passar por revisão.
“Houve o choque? Sim. Mas se eu colocar um braço e tirar uma foto, o contato será registrado. Qual foi a intenção? Qual a intensidade? Acho que o VAR precisa assumir uma posição diferenciada”, completou o dirigente.
Diante da polêmica, o São Paulo enviou um ofício à Federação Paulista de Futebol (FPF) questionando as decisões tomadas no Choque-Rei. O clube argumenta que os erros prejudicaram sua campanha e indicou que pode revisar sua postura na competição caso situações semelhantes se repitam.
A Federeação irá mudar?
A discussão sobre a arbitragem promete seguir quente nos próximos dias. Será que a FPF irá rever os procedimentos ou as críticas serão apenas mais um capítulo das eternas polêmicas do futebol brasileiro?