Passado virou comparação:
Há cerca de 18 anos, igual na última rodada, o Santos perdeu de 7 a 1 também, mas diante do Corinthians. Em entrevista ao De Primeira, o técnico Eduardo Baptista, preparador físico de Nelsinho Baptista na época, afirmou que ‘faltou caráter’ ao elenco:
“Eu participei desse 7 a 1, é totalmente diferente, o grupo lá atrás era problema de caráter. Então, as coisas foram muito diferentes do que aconteceu com o Santos no domingo”, iniciou o atual técnico do Novorizontino, completando:
“Ali, era internamente jogador com problemas, esquemas, não adianta agora eu falar que já passou muito tempo, não tem nem como a gente provar isso, mas a gente viveu lá e eu sei o que aconteceu”, ressaltou o profissional.
“Então, é diferente desse grupo, que é um grupo jovem, que falta um respaldo, o Marcelo está tentando buscar isso para que se dê a volta por cima. São jogadores que merecem credibilidade, não é culpa deles se o Santos está nessa situação hoje“, disse o treinador, que não parou por aí:
Situação atual é considerada diferente:
“Não teve uma situação de derrubar o Nelsinho, até porque a gente veio do Japão, o meu pai tem um carinho muito grande pelo Santos, pelo Marcelo (Teixeira, ex-presidente do Santos), o meu pai assinou o contrato ainda no Japão”, relembrou.
“Talvez o grande erro do Nelsinho ali foi ter chegado no Brasil em setembro ou outubro, foi algo assim, era para ter descansado, voltado pra casa, tirado férias. Ele tinha outros convites, mas como era o Santos ele abraçou, tinha um mês de trabalho“, disse o comandante, acrescentando:
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“Houve trocas de comando e aí esses atletas, com ligação muito forte com os anteriores, se rebelaram por alguma coisa que a gente não conseguiu entender“, salientou Eduardo.
“O que meu pai e eu conseguimos fazer ali foi muito pouco, não tivemos tempo para tudo isso, era total falta de comprometimento e respeito ao clube. Às vezes falam que eles queriam derrubar o Nelsinho, mas o Nelsinho saiu e ficou o Santos, o que eles queriam era derrubar o Santos“, confirmou, além de confirmar seu respeito:
“Era uma coisa muito ruim, passou muito tempo, a nossa memória se apaga um pouquinho, mas a gente viveu lá e sabe muito bem o que aconteceu. Eu tenho um respeito muito grande pelo Santos”, finalizou.