Um assunto delicado: a depressão na vida do jogador de poker; compartilhe com quem precisa

A comunidade RegLife é um grupo de estudos do esporte da mente que produz conteúdos bem interessantes. Fazem parte dela nomes como o de Yuri Martins “theNERDguy”, recentemente anunciado como embaixador da partypoker, Gustavo Mastelotto “22ehnutz” e o casal Mario Junior e Fernanda Lopes que já foram entrevistados por este espaço.

• GGPoker se consolida no Brasil com inovações e promoções para jogadores
• Provocação em jogo de poker motiva assassinato na Flórida

Quem acompanha as postagens deles nas redes sociais se deparou nos últimos dias com um texto bem interessante sobre a depressão aliada a vida de um jogador de poker. A doença é tida como o mal do século e não escolhe idade, crença, ou classe social. Frustrações como as vividas no esporte da mente podem desencadear traumas irreversíveis.

O texto foi escrito pelo psicólogo Augusto Ribeiro e começa traçando um paralelo com uma jornada mitológica do herói. Aquele que sai em uma aventura em busca do desconhecido. “É possível observar que ele passa por diversos perigos e, frequentemente, visita até o inferno em busca de respostas”, diz um trecho do material publicado.

A analise de Augusto chega ao poker quando ele escreve as mazelas de ser um profissional do baralho. “Ele se dispõe a vivier diversos momentos de solidão, estar sujeito a pressão financeira, viver frustrações constantes, passar períodos sem resultados expressivos, além de assumir uma atividade que depende da autogestão”, explicou.

O psicólogo finaliza afirmando que as características da vida de um jogador regular podem desenvolver um estado depressivo, mas em contrapartida, criar a capacidade de encarar os desafios deixa o atleta mais experiente e próximo de completar a jornada do herói. Augusto ainda encerra pedindo para que o texto seja compartilhado com quem precisa e que procurem sempre uma ajuda profissional. Depressão é coisa séria.