Abel Ferreira completará, em outubro, dois anos à frente do Palmeiras e o português, tão novo na carreira, já sabe que seu nome faz parte dos livros de história do Clube. São cinco troféus conquistados, sendo duas Libertadores em uma mesma temporada. Além das “Orelhudas”, vieram o da Recopa Sul-Americana, do Paulistão e da Copa do Brasil.

Foto: Cesar Greco – Valdivia defendeu Palmeiras em duas passagens: 2006 a 2008 e 2010 a 2015
Foto: Cesar Greco – Valdivia defendeu Palmeiras em duas passagens: 2006 a 2008 e 2010 a 2015

E um palmeirense de carteirinha que anda comemorando demais a boa fase do Alviverde é Valdivia. O eterno “El Mago” costuma brincar nas redes sociais e cutucar os rivais do Palmeiras com tamanha soberania do esquadrão de Abel. Nesta sexta-feira (01), o chileno de 38 anos virou manchete mais uma vez, porém sem envolver seu ex-clube diretamente.

Valdivia anunciou oficialmente sua aposentadoria do futebol, após defender o Necaxa, do México, na última temporada. Obviamente que o tema fez a torcida palmeirense elevá-lo ao topo dos trending topics do Twitter, por exemplo.“Tive tempo para ver muitos jogos. Eu me cansei, foi suficiente tudo o que fiz no campo. Já faz um tempo que decidir parar de jogar”, confessou o meia em entrevista àRadio ADN.

“Conversei com as pessoas mais próximas, são muito anos de sacrifício (…) Realizei outros tipos de atividades e me sinto jovem para fazer outras coisas”.E quais são seus próximos desafios? Virar treinador é um deles, mas trabalhar na TV também passa por sua cabeça.

“Gostariade estar ligado ao meio do futebol e das comunicações. Sinto-me confortável para trabalhar na TV. Estou preparado para voltar a fazê-lo, mas não quero deixar de lado os estudos para ser técnico. Isso é o que almejo a longo prazo”, completou Valdivia.

O chileno chegou ao Palmeiras em 2006 e soma duas passagens: a primeira até 2008, quando foi campeão paulista; e a segunda, de 2010 até 2015, quando ergueu os troféus da Copa do Brasil (2012) e da Série B (2013). Pela Seleção, foi o camisa 10 na conquista até então inédita da Copa América sob o comando de Jorge Sampaoli.