Oferta de vacinas do COB à CBF não é respondida; atletas de futebol olímpico não serão imunizados com lote do COI

A pouco mais de dois meses do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está aproveitando para vacinar seus atletas que irão à capital japonesa para disputar as competições das diferentes modalidades olímpicas. O futebol, no entanto, ficará de fora do programa.

De acordo com o portal UOL, em matéria assinada pelos jornalistas Demétrio Vecchioli e Gabriel Carneiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não respondeu a tempo a oferta de vacinas feita pelo COB. Com isso, os atletas de futebol, das seleções masculina e feminina, não serão imunizados antes dos Jogos.

Tanto os atletas olímpicos, quanto os paralímpicos, começaram a ser vacinados a partir da última segunda-feira (17). Uma vez que todos os nomes dos convocados não foram divulgados, a estratégia foi utilizar o critério das “listas largas”, incluindo aqueles que têm potencial para competir em Tóquio.

Inicialmente, a CBF havia enviado uma relação com 300 atletas que podem disputar a Olimpíada. No entanto, o COB entendeu que não poderia adicioná-los entre os vacináveis, enquanto o governo federal achou melhor não retirar ninguém. A CBF, à qual foi solicitada uma lista final, sequer mandou resposta, e a situação acabou empacando.

Lembrando que o governo brasileiro abriu uma exceção para o COI, que se comprometeu a enviar 8 milhões de doses ao SUS (Sistema Único de Saúde), algo que não acontece com a CONMEBOL, que teve de vacinar no Paraguai os jogadores habitantes do Brasil.