Os bastidores das Olimpíadas
O clima do futebol feminino nos Jogos Olímpicos não está muito tranquilo. Um episódio envolvendo a Seleção Canadense, que poderia enfrentar o Brasil nas fases de mata-mata, foi exposto.
Recentemente, uma denúncia do comitê da Nova Zelândia informou que um drone pertencente à delegação canadense estava espionando o treino da sua seleção feminina.
O Comitê Olímpico Internacional começou a investigar o caso. Como resposta de repúdio, o Canadá, que tem uma agenda agitada, dispensou duas assistentes e afastou a técnica. Porém, uma novidade movimentou ainda mais a seleção.
Priestman é afastada
O Canadá não conta com os trabalhos de Bev Priestman pelo restante das Olimpíadas. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (25), depois da vitória da equipe sobre a Nova Zelândia na estreia. A Seleção Brasileira venceu.
De acordo com a Canada Soccer, o escândalo de espionagem abrirá uma revisão externa independente sobre o caso da treinadora. A partir disso, o futuro dela na seleção será definido.
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Isso porque Bev Priestman teria incitado outros episódios de espionagem. Entre os casos, estão inclusos treinos das rivais da equipe nas Olimpíadas de 2021, quando as canadenses conquistaram o ouro olímpico.
O comunicado da Canada Soccer
“Nas últimas 24 horas, informações adicionais chegaram ao nosso conhecimento sobre o uso anterior de drones contra oponentes, antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024”, começou Kevin Blue, o CEO e secretário-geral da Canada Soccer.
“À luz dessas novas revelações, a Canada Soccer decidiu suspender a treinadora principal da seleção feminina de futebol, Bev Priestman, pelo restante dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e até a conclusão da nossa revisão externa independente recentemente anunciada”, finalizou o comunicado.
A Seleção da Canadá faz parte do Grupo A. Conheça aqui todas as convocadas da chave.
