Posicionamentos
Quando se possui um craque em suas mãos, fica até mais divertido poder apostar em diferentes vertentes do talento do jogador. É o que está fazendo o treinador Luis Zubeldía com Lucas Moura no São Paulo. O posicionamento do atleta vem sendo tema de muito debate recentemente.
Após atuar com mais liberdade no clássico contra o Corinthians, no último domingo (16), o assunto voltou à tona com o desempenho destacado do jogador, que marcou o primeiro gol do empate em 2 a 2 durante o Majestoso, protagonizando outros momentos de muito perigo para o goleiro rival.
Zubeldía decidiu revelar que Lucas poderá atuar como um “fator surpresa” da equipe, com o espaço para flutuar. Porém, freou a emoção de boa parte dos torcedores que já vinham pedindo a mobilidade para o ídolo.
Zubeldía e seus planos para Lucas
O argentina afirmou que Lucas pode ter essa movimentação somente em momentos específicos das partidas. No caso, o meio-campista tem espaço para se movimentar entre a ponta direita e o centro do setor defensivo, se tornando o principal homem de criação do time. Nos confrontos anteriores ao Majestoso, ele ficou mais preso aos lados do campo, tendo atuações mais discretas.
“Ele fez movimentos pelo meio e também pela direita. Eu entendo o debate e está tudo bem. Cito que há outros jogadores que também são importantes e compartilham momentos de jogo”, começou o treinador tricolor.
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“É importante que Lucas esteja jogando bem, e se ele está jogando bem, é porque há uma função dentro da equipe que faz com que ele possa ter seus momentos. O time é sempre mais importante, e Lucas tem a humildade de um grande. De entender que a equipe está acima de todos”, completou Zubeldía.
Zubeldía tem o melhor começo de um treinador em 40 anos
Começando o ano sob o comando de Thiago Carpini, que conquistou a Supercopa do Brasil diante do Palmeiras, o São Paulo viu o time entrando em uma queda de rendimentos e resultados impressionantes, que culminou na demissão do treinador, atual técnico do Vitória.
Luis Zubeldía chegou com apenas 43 anos após uma carreira como meio-campista com passagens por clubes como o Lanús, da Argentina. Desde que assumiu o comando do Tricolor, foram 10 partidas e nenhuma derrota. O argentino tem oito vitórias, dois empates e um aproveitamento de 86,6%, com quatro gols sofridos e 19 marcados.
A última vez que um treinador teve um começo tão avassalador no São Paulo foi em 1986, com Pepe. Na época, o comandante chegou a conquistar nove vitórias e um empate em 10 partidas. A invencibilidade caiu somente no 14º jogo.
