No dia 16 de setembro o Vasco encara o Fluminense, pelo Brasileirão. Entretanto, a decisão sobre o palco do Clássico Carioca se arrastou nos bastidores, já que o Gigante tem problemas para atuar no Maracanã e São Januário virou alvo de uma complexa polêmica com sua interdição.

Foto: Vitor Silva/Botafogo.
© Vitor_SilvaFoto: Vitor Silva/Botafogo.

Entretanto, nesta terça-feira (5), saiu a decisão sobre onde acontecerá o duelo válido pela 23ª rodada do Brasileirão e ficou determinado que a equipe Cruz-Maltina mandará o jogo no Estádio Nilton Santos. Porém, tal escolha teve problemas para ser cravada.

Para que o Engenhão fosse a opção, uma intensa movimentação tomou conta dos bastidores, e por pouco o Vasco não perdeu essa alternativa. Em um primeiro momento, primeira saída para o impasse, era o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, mas, intervenções na ‘vertical’ mudaram o rumo.

Isso porque o dono da SAF do Botafogo, John Textor, estava inflexível em alugar o estádio para um rival. O empresário Norte-Americano recusou as primeiras investidas para que o Engenhão fosse acionado e, desta forma, a CBF entrou na jogada. Como o Maracanã está fechado para melhorias no gramado referente à final da Copa do Brasil, o Vascão não conseguiu emplacar tal estádio e a entidade convenceu John Textor a alugar o Nilton Santos, apresentando questões de logística, como localização, e qualidade do gramado para valorizar o espetáculo.

Assim, Textor negociou o aluguel e colocou as cartas na mesa, fechando o acerto de forma vantajosa para o Clube, como receber o valor do aluguel à vista e embolsando parte do lucro dos valores arrecadados em bares, estacionamentos e parte logística. O dono do Botafogo também enxergou na mudança de ideia, uma oportunidade de estreitar um bom relacionamento com a CBF.