Em tempos de pandemia, onde o futebol no mundo inteiro está paralisado por tempo indeterminado, os programas de TV, rádio e jornal buscam novos meios de interagir com o torcedor. E o podcast “Posse de Bola”, do portal Uol Esporte, segue com o seu perfil de sempre analisar os bastidores dos clubes, com entrevistas de jogadores e técnicos ao decorrer da semana.
No programa desta terça-feira (5), o jornalista Mauro Cézar Pereira contestou a entrevista dada pelo técnico Cuca (atualmente sem clube) ao Uol Esporte. Durante o bate-papo, o treinador revelou que além de Juanfran e Daniel Alves, pediu ao São Paulo a contratação do atacante Gabriel Martinelli, hoje no Arsenal, mas que na época defendia o Ituano. Para o comentarista, é fácil para os comandantes hoje em dia mandar contratar jogador que está em destaque em uma competição de visibilidade, mas é difícil eles fazerem todos esses craques jogarem juntos.
“É muito fácil esses técnicos de sempre, como o Cuca, ficarem indicando jogadores que se destacam em times que estão jogando o Campeonato Paulista ou um campeonato que tenha visibilidade. E é a velha muleta, pedir jogador. Tinha o Bruno Henrique, tinha o Gabigol e tinha o Rodrygo, não fez nada. Com o Rodrygo em meio ano, o Sampaoli fez mais” disse Mauro Cézar Pereira, que continuou ironizando o ex-comandante de Palmeiras, Santos e São Paulo ao falar que Martinelli só entrou em seu radar quando outros clubes já conheciam o atacante.
“Estava vendo agora uma nota até do nosso amigo PVC falando que o Cuca indicou o Martinelli para o São Paulo, mas o Arsenal já conhecia há mais tempo. O Cuca indicou o Martinelli quando todo mundo sabia quem era o Martinelli”, completou o comentarista, deixando claro que quando no Santos, Cuca também não soube aproveitar o material humano que tinha à disposição, fazendo um trabalho bem pobre com o plantel.
Na sua opinião, os últimos trabalhos do técnico Cuca deixaram a desejar?
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Mauro Cézar e Cuca têm uma certa rixa desde o Campeonato Brasileiro de 2016, que foi vencido pelo Palmeiras. Na época, o comentarista reclamava que o Verdão era refém de jogadas de bola parada. Mais tarde no Santos, o jornalista comentou que o time havia perdido o encanto, e por último no São Paulo, o Tricolor Paulista não tinha um padrão tático.
