Nesta quinta (6), representantes dos 20 clubes que disputarão a Série C 2022 participaram de uma reunião para decidir um novo formato para o campeonato, mas sem a presença da Confederação Brasileira de Futebol. Até o ano passado, o campeonato era disputado com dois grupos regionalizados na primeira fase e dois quadrangulares de acesso. Todos foram unânimes a favor de um torneio nos mesmos moldes das Séries A e B, com 38 rodadas disputadas em turno e returno.

Foto: (Flickr Oficial Paysandu/John Wesley/Paysandu) – Maurício Ettinger, presidente do Paysandu, é a favor de uma mudança no formato da Série C
Foto: (Flickr Oficial Paysandu/John Wesley/Paysandu) – Maurício Ettinger, presidente do Paysandu, é a favor de uma mudança no formato da Série C

Por outro lado, o presidente do Paysandu sugeriu um novo formato para a Série C, que difere da decisão tomada em conjunta com outros clubes: “O Paysandu é a favor de um campeonato com jogos em turno único e depois a formação de dois grupos de quatro equipes”, declarou Maurício Ettinger, que concedeu entrevista ao GE Pará. Vale lembrar que a proposta escolhida pelos 20 clubes ainda será apresentada à CBF.

A Confederação, por sua vez, já divulgou o calendário do futebol brasileiro de 2022, separando 26 datas para a Terceirona, assim como em 2021. Os clubes são favoráveis a uma Série C de pontos corridos disputada em 38 rodadas desde que a CBF pague, pelo menos, 50% do valor dado aos times da Série B. Lembrando que a entidade máxima do futebol brasileiro paga R$8 milhões a cada clube que joga a Segundona. Ou seja, as equipes da Terceirona pedem, no mínimo, R$4 milhões.

Foto: (Diogo Reis/AGIF) – O Ituano foi o último campeão da Série C

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Contudo, houve uma divergência na reunião caso a CBF não aceite a proposta das cotas de transmissão. Os nove clubes do Nordeste preferem que o formato seja mantido, porém, os demais times do Centro-Oeste, Norte, Sul e Sudeste se opõem ao formato de uma disputa regionalizada. Assim como o que foi dito pelo mandatário bicolor, os 11 clubes são a favor de um turno único, onde todos jogam entre si, para depois, o acesso ser decidido nos dois quadrangulares.