Nesta quarta-feira (10), o técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda foi julgado pelos auditores da 3ª comissão disciplinar do STJD, por conta da expulsão ocorrida no duelo do Tricolor do Pici contra o América-MG, partida realizada no dia 19 de junho, na Arena Castelão. A informação é do portal O Povo.

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

O comandante da Jangada Atômica foi denunciado no artigo 258 do CBJD (conduta contrária à disciplina e ética desportiva). O treinador poderia ser punido com a suspensão em uma partida ou até mesmo seis jogos. No entanto, Vojvoda foi absolvido por unanimidade. Como o fato não teve um detalhamento convincente na súmula, algo que foi mencionado apenas como “ação desrespeitosa” e o próprio treinador argentino deu seu depoimento, o Tribunal decidiu por não punir o técnico.

O árbitro da partida, Leandro Pedro Vuaden escreveu na súmula o que o motivou a expulsar Vojvoda: “abandonou a sua área técnica para protestar de forma acintosa, com gestos, se dirigindo até o monitor do var”, mesmo a decisão de campo (que não havia sido pênalti) sendo mantida”.

A declaração do técnico do Tricolor do Pici, explicando a situação, trouxe os detalhes com a justificativa de Vojvoda sobre sua atitude: “O relato da arbitragem está realmente como aconteceu. Mas não foi um protesto para a arbitragem. Considero que era uma questão do lance da partida, porque a arbitragem estava a dois metros da jogada e o VAR chamou. Meu momento de insatisfação foi com o VAR. Peço desculpas se o entendimento foi contrário, nunca havia recebido um cartão amarelo, muito menos um vermelho. Se disse algo a arbitragem foi para que sustentasse a decisão, mas a arbitragem não me compreendeu”. O relato do treinador aconteceu em uma sessão remota.