“Não esperavam por isso”; Scaloni encarna o ‘modo Cannavaro’ e atitude na semifinal da Copa do Mundo vem à tona

A Seleção Argentina vai ter mais uma chance de conquistar seu Tricampeonato Mundial. Se em 2014 contra a Alemanha os Hermanos fracassaram, neste domingo (18), eles vão ter a França pela frente. Os sul-americanos chegaram à decisão graças ao grande jogo que fizeram contra o carrasco do Brasil, a Croácia. Com um gol de Messi, de pênaltis, e mais dois de Julián Álvarez, o placar de 3 a 0 justificou bem o que foi a partida.

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No final da partida, foi nítida a emoção do treinador Lionel Scaloni ao abraçar o camisa 10 da Argentina. Deu para perceber, inclusive, que ele estava chorando após a volta da Albiceleste a uma final de Copa do Mundo e a chance de voltar a conquistar um título mundial depois de 36 anos. Porém, durante o jogo, uma reação totalmente diferente do técnico chamou a atenção.

No momento do primeiro gol de Julián Álvarez (o segundo da Argentina), em que ele arranca com bola desde antes do meio-campo para terminar marcando, Scaloni se mostrou bem sério, com uma tímida comemoração. Ele levanta do banco no momento do ataque, olha para o lance bem compenetrado e levanta os braços após o gol do camisa 9. Depois, ele volta e senta tranquilamente no banco.

Uma imagem similar em Copas do Mundo foi a do capitão da Itália no Tetracampeonato em 2006, Fabio Cannavaro. Nas disputas de pênaltis, o camisa 5 não esboçou nenhuma reação em nenhuma das cobranças, mas explodiu de emoção após Fabio Grosso converter a última cobrança que deu o título para a sua seleção. Alguns dizem que eles podem ter contido a emoção para comemorar apenas depois de consumadas as vitórias de suas seleções.

Comemorando ou não, Lionel Scaloni fará de tudo para levar a Argentina para o seu terceiro título mundial. Além de sul-americanos e europeus colocarem quatro Copas do Mundo (duas para cada) frente a frente, a partida terá o confronto dos dois artilheiros, com cinco gols, e melhores jogadores da competição até aqui: o argentino Lionel Messi e o francês Kylian Mbappé.