Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do Botafogo, gravou um depoimento onde afirma estar se despedindo da política do clube alvinegro após 30 anos. No vídeo para o canal Bastidores da Arquibancada, no YouTube, o mandatário do título brasileiro de 1995 relatou que os botafoguenses poderão encontrá-lo no camarote, ou na Leste Inferior do Estádio Nilton Santos. Além disso, o cartola pediu para que os sócios do Glorioso marquem presença nas votações previstas para quinta (13) e sexta (14) da semana que vem.

Vitor Silva/Botafogo – Carlos Augusto Montenegro
© Vitor Silva/Botafogo - Carlos Augusto MontenegroVitor Silva/Botafogo – Carlos Augusto Montenegro

“Aproveito para conclamar todos os botafoguenses a votarem nesse projeto. Vamos ter uma reunião no dia 13, no Conselho Deliberativo e, no dia 14, uma Assembleia Geral. O John Textor chegou de uma forma simples, direta e otimista. Foi uma pessoa que teve uma empatia tremenda com a torcida e me emocionou em alguns momentos. Vou torcer para dar certo. É uma experiência nova para o Botafogo e para o futebol brasileiro. Claro que vamos ter obstáculos, mas não tínhamos saída. Temos que torcer, ajudar, rezar e fazer o possível para isso dar certo”, afirmou.

Ainda durante o seu depoimento, Montenegro não deixou de elogiar a administração de Durcesio Melo seu amigo há mais de 60 anos. O ex-presidente considera que o atual é um dos legados que deixa para o Botafogo. Além disso, ele aproveitou para dar ênfase a recuperação da sede de General Severiano e o título de campeão brasileiro de 1995 com alguns dos legados que deixa para o futuro do clube do coração.

Carlos Eduardo Sangenetto/FogãoNET – Ex-presidente do Botafogo gravou um depoimento em que afirma estar se despedindo da política do clube alvinegro

O Ceará vai se destacar nesta temporada?

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A última atuação política ativamente presente de Montenegro foi no Comitê do Futebol, durante a gestão de Nelson Mufarrej, antecessor de Durcesio. Por último, o ex-presidente reconheceu os erros cometidos pelo grupo, mas considerou que também há mérito no comitê porque hoje o clube é cobiçado por um empresário estrangeiro.

“Não deu certo. A gente sabe de todos os erros cometidos. O comitê foi muito complicado porque são várias pessoas e acaba ninguém mandando. Eu acabei aparecendo mais por ser uma pessoa mais conhecida, mas não me arrependo. A gente fez o que pôde. Pagamos os salários da melhor forma possível, do jeito que a gente tinha e conseguiu. E se a gente chegou hoje a ter um clube com capacidade de se transformar em empresa, um clube cobiçado, acho que a gente teve uma participação nessa luta para manter o clube de pé”, finalizou.