O Botafogo finalizou a temporada na décima primeira colocação do Campeonato Brasileiro da Série A, não conseguindo conquistar uma vaga para a Libertadores da América. Vale destacar que o Glorioso passou por uma reformulação no decorrer da temporada, com a chegada de Luís Castro ao comando da equipe e, consequentemente, de reforços para o elenco. Isso em decorrência da chegada da nova gestão comandada por John Textor, através da SAF

Ex-presidente do Botafogo manda a real sobre trabalho da SAF de Textor
© Foto: Vitor Silva/Botafogo.Ex-presidente do Botafogo manda a real sobre trabalho da SAF de Textor

Diante disso, o ex-presidente da equipe carioca, Carlos Augusto Montenegro, avaliou o primeiro ano do Botafogo sob o comando da SAF. Apesar de entender que o Clube passou por momentos de irregularidade na temporada, destacou que o elenco finalizou o ano mais fortalecido, não lutando contra o rebaixamento e, inclusive, conquistando uma vaga na Copa Sul-Americana.  

“Foi a melhor SAF. Estamos no caminho certo. É claro que todo mundo está querendo títulos, mas eles vão vir. Estamos fazendo um trabalho muito bom, muito profissional, e vocês já vão sentir diferença em 2023. O scout tem conseguido jogadores belíssimos. Eu nunca tinha ouvido falar no Tiquinho Soares, é um belo jogador. Um viva à SAF!”, destacou entrevista ao canal do YouTube Gol de Cabeça.

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

O mandatário ainda destacou alguns fatores que colocam o Botafogo na frente de outros clubes que também se transformaram em SAF (Cruzeiro e Vasco). Vale lembrar que ambas as equipes conquistaram o acesso à Série A, em circunstâncias diferentes, já que o Vasco lutou até a última rodada. Inclusive apontou que a gestão da 777 Partners terá alguns problemas.

“O formato da nossa SAF de ser 90% para a empresa e 10% com o clube foi muito legal, porque quanto menos ingerência de apaixonados ou de pessoas malucas como eu ou de torcedores na administração de uma empresa, melhor. Com 10%, você participa menos e deixa os profissionais tocarem o barco. Quando você faz SAF com 30% ou 40% ficando com o clube, como é o caso do Vasco, acho que isso pode dar problema mais adiante”, pontuou.