Mesmo sem estar completamente satisfeito, Raí vislumbra a possibilidade de dar sequência ao trabalho

Estar classificado para a próxima edição da Taça Libertadores não é sinônimo de satisfação. Principalmente para um clube acostumado a ganhar títulos importantes durante a sua jornada. O São Paulo Futebol Clube parece estar na corda bamba desde 2012 - ano pelo qual foi campeão da Copa Sul-Americana. 

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 Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, atual presidente do São Paulo, é cobrado nessa dramaturgia mais real do que parece - e se fosse novela, certamente ele seria o antagonista. Baseado em fatos reais a torcida são-paulina cobra, protesta e pede saídas. No entanto, enquanto o caso continua se desenvolvendo, Raí, em sã consciência, pretende dar continuidade ao trabalho do técnico Fernando Diniz. 

Raí, ex-jogador, ídolo e atual diretor de futebol do clube paulista, ainda não sabe se fica no Morumbi para a próxima temporada. Cobrado ao ser integrante da diretoria do São Paulo, o ex-jogador pretende seguir um planejamento para a próxima temporada. Só em 2019 quatro treinadores passaram pelo comando do elenco do Tricolor - até Daniel Alves deu seu feedback negativo sobre a situação. 

 

Na saída da Arena do Grêmio, após sofrer derrota de 3 a 0 para o time da casa, Raí falou com os jornalistas na zona mista: "A ideia é que Diniz permaneça. O que acontece é que a gente poderia ter se classificado já para a fase de grupos da Libertadores. Se não aconteceu, a gente não está completamente satisfeito. Mas quem está mais insatisfeito é o próprio Fernando Diniz, além do grupo", comentou o dirigente. 

 

A próxima partida do São Paulo será contra o Internacional, pela 37 rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio do Morumbi. Diniz não comanda a equipe. O técnico cumpre suspensão após levar o terceiro cartão amarelo.