Jorge Jesus não curtiu nada estar fora da lista dos 5 melhores treinadores do mundo. A relação de indicados ao “The Best” foi anunciada pela Fifa na última quarta-feira (25). A entidade maior do esporte ignorou solenemente o ‘Mister’ que conduziu o Mengão de maneira brilhante ao bicampeonato da Libertadores, em 2019, além do título brasileiro.
Em entrevista coletiva, o atual treinador do Benfica questionou os critérios usados pela Fifa para construir a tal lista. “Penso que seja a conquista de títulos importantes, títulos nacionais. No meu caso estive no Brasil, e internacionais, como foi a Libertadores e a Recopa da América Latina – o equivalente ao vencedor da Liga Europa e da Champions”, polemizou o treinador, lembrando também da conquista da Recopa em cima do Independiente Del Valle em 2020.
Na sequência, Jesus valorizou, de maneira subliminar, a notável campanha rubro-Negra da temporada passada. Pela lógica do treinador, ele teria que ser o segundo melhor treinador do planeta. “Se o Flamengo tivesse sido campeão do mundo, o treinador destacado teria de ser eu. Penso eu, senão seria o cúmulo, Como não fui, só pode ser um: Klopp. Mais nenhum”, enfatizou.
O treinador também esbanjou certa empáfia ao afirmar que a ele só interessa o topo da lista. “Quanto ao resto, não me interessa nada. Se não for primeiro, para mim não tem interesse”, esnobou o técnico que fez história no Mais Querido, ao ser campeão do Brasileirão, Libertadores (após 38 anos), Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Campeonato Carioca, esses três últimos na atual temporada.
Os nomes indicados pela Fifa para melhor treinador do mundo são: Hans Flick, do Bayern de Munique, Marcelo Bielsa, do Leeds United, Jurgen Klopp, do Liverpool, Zidane, do Real Madrid, e Lopetegui, do Sevilla.
Jorge Jesus deixou o Mengão após conseguir 81,2% de aproveitamento dos pontos nas 57 partidas no comando do Flamengo.