Quem não pediu Neymar e Ganso na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010? O Mundial da África do Sul ficou marcado, dentre outros fatores, pelas ausências das duas joias mais promissoras do país na lista final do então técnico Dunga. Mesmo sem viajar para o torneio, os dois atletas seguiram suas trajetórias no Brasil e no Santos, onde venceram a Libertadores de 2011. Parceiros dentro e fora de campo, Ganso revelou que hoje fala com menos intensidade com Neymar.

Agif/Ricardo Saibun – Ganso revela que não fala mais com Neymar como antes
© 188, AGIFAgif/Ricardo Saibun – Ganso revela que não fala mais com Neymar como antes

Em entrevista ao Globo Esporte, o meia do Fluminense disse que a distância geográfica entre os dois é um complicador. Em tom de brincadeira, Paulo Henrique Ganso lembrou que Neymar está solteiro atualmente, fazendo zoações sobre arrumar problemas com a esposa caso tenha “a mesma vida” do amigo atacante. Neymar foi escolhido como padrinho de casamento de Ganso na cerimônia de 2013

“Hoje eu falo muito pouco, até pela distância. E cada um tem a sua vida, né? Eu até brinco: pô, hoje eu tenho vida de casado, ele tem vida de solteiro, não dá para juntar (risos). Aí minha mulher vai me matar, vou sair no prejuízo. A gente se fala bem pouco. Quando dá, a gente troca algumas palavras, algumas frases para ver como que está”, brinca Ganso.

Getty Images/Jeff Zelevansky – Jogadores atuaram pela Seleção Brasileira juntos

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Sobre o assunto da Copa do Mundo de 2010, a discussão da época era de que Ganso teria mais experiência do que Neymar para representar o Brasil. Na entrevista ao GE, o meia afirmou que nunca se sentiu mais preparado que Neymar, que não existia essa rivalidade no vestiário, onde ambos só queriam mostrar futebol e se divertir juntos com a camisa do Santos.

“Não, nunca achei isso. Nunca pensei nisso, na verdade. Pelo contrário. A gente só queria se divertir jogando futebol. E é o que a gente faz até hoje. Cada um teve a sua carreira, mas esse era o nosso pensamento. Sempre foi assim, sempre se divertir jogando futebol. Naquele time, tinham os mais experientes, outros mais jovens, mas esse era o pensamento. A gente pensava: “Vamos fazer gol. Se vai tomar três, temos que fazer quatro”. Era mais ou menos esse o pensamento. Tomar dois, tem que fazer três. Era vencer e se divertir em campo”, lembra o meio-campista