Ídolo da torcida do Cruzeiro e atualmente um dos melhores goleiros do Brasil, Fábio nunca foi convocado para disputar uma partida sequer pela Seleção Brasileira. O assunto já foi debatido por vários comentaristas de quase todos os veículos de comunicação. Muitos alegam má vontade dos treinadores e já criticaram a CBF por convocar arqueiros que não fizeram metade do que o camisa 1 do Cruzeiro já fez pela Raposa.
Neste sábado (02), Fábio falou sobre o assunto no programa “Fora de Jogo”, dos canais Esporte Interativo. Cogitado para defender o Brasil em diversas oportunidades, o goleiro do Cruzeiro declarou que não houve critério técnico dos treinadores que passaram pela seleção brasileira no período de seu auge. Na opinião do atleta, os melhores de sua posição não foram escolhidos. “Na seleção não teve critério. Pelas temporadas que eu fiz, me destacando, jogando em alto nível, acho que muitos treinadores perderam esse critério. Olharam muito para jogadores que eles já tinham trabalhado e não levaram os melhores”, declarou o camisa 1 Celeste.
O veterano deixou sua opinião alegando que os treinadores que passaram pela Seleção Brasileira levavam os jogadores nos quais eles tinham confiança, não importando qual era o momento de cada jogador e sim a amizade que construíram ao longo dos anos em que trabalharam juntos. Infelizmente, isso acabou com o sonho do arqueiro de disputar uma Copa do Mundo defendendo o seu país.
“Muitas vezes, treinador levou nomes pela amizade e não por merecimento. Eu tinha condição. Não é desrespeito aos que foram, mas pelo o que eu vinha jogando, pelas conquistas, pela intensidade, a forma que eu atuei nesses anos, acho que eu poderia facilmente estar entre os três em uma Copa do Mundo. Reforço que para mim foi isso, os treinadores agindo mais pela amizade de ter estado ao lado de certo goleiro em alguma ocasião. Levou pela confiança. Foi isso que me fez ter menos oportunidades na seleção“, revelou.
nA SUA OPINIÃO, Fábio merecia uma chance na seleção?
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Apesar de sua frustração de não ter sido convocado para a Seleção Brasileira, o experiente guarda-redes comentou que é muito feliz jogando no Cruzeiro, que sempre fez o melhor para ajudar o clube desde 2005. “Mas, apesar de tudo, sou um cara realizado, tenho na minha cabeça que o meu melhor eu fiz. E o reconhecimento não é só da torcida do Cruzeiro, como também de toda imprensa do Brasil. Minha consciência é tranquila porque eu fiz minha parte, mas convocar não é minha parte”, completou.