A decisão de realizar a terceira rodada da Taça Rio com portões fechados, devido à pandemia do coronavírus, deixou alguns clubes no prejuízo, entre os quais estão Vasco e Fluminense, que disputaram um clássico sem torcida no último domingo no Maracanã. De acordo com o borderô da partida divulgado pela FERJ, o custo do jogo foi de R$ 235.589,42 e, como não houve bilheteria, o valor virou saldo negativo.
Na teoria, o prejuízo seria dividido igualmente entre os dois clubes como previsto no regulamento para os clássicos, assim como em caso de lucro. Porém, o borderô da partida mostra que o Fluminense arcou com R$ 207.966,28 das despesas, isto é, 88% do valor. Ou seja, 7,5 vezes a mais do que os R$ 27.623,14 (12%) que ficaram para o Vasco pagar.
De acordo com o GloboEsporte.com, o motivo foi a manutenção do clássico no Maracanã. Após a decisão da Ferj sobre os portões fechados no fim da tarde de sexta-feira, o Vasco, mandante do confronto, quis levar o jogo para São Januário. Pego de surpresa às vésperas da partida, o Fluminense se comprometeu a assumir a maior parte das despesas para a programação ser mantida para o estádio.
O saldo negativo de R$ 207.966,28 foi pelo menos o sétimo prejuízo do Fluminense em 10 jogos no Maracanã em 2020, sendo o quinto maior atrás dos R$ 401.340,73 contra o Madureira, dos R$ 353.460,09 diante da Portuguesa, dos R$ 352.525,31 frente ao Boavista e dos R$ 351.850,40 da partida com o Resende.
Na sua opinião está correto o Fluminense arcar com o prejuízo do jogo sozinho?
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O resultado financeiro do jogo contra o Unión La Calera, pela Copa Sul-Americana, que teve um público pagante de 16.528, não foi divulgado pela Conmebol. Porém, nos bastidores do clube a um pessimismo que o clube tenha que arcar com mais um prejuízo. Os únicos lucros de bilheteria no estádio aconteceram nos dois clássicos com o Flamengo pela Taça Guanabara: R$ 31.456,05 na fase de grupos e R$ 367.756,22 na semifinal do turno.