19º colocado da Série B e sem vencer há pelo menos 5 jogos, o Cruzeiro vive mais um ano dramático de sua maravilhosa história. E as más notícias não param por aí. Em entrevista nesta quarta-feira (28) ao programa Seleção Sportv, o presidente Sérgio Rodrigues detalhou como estão as finanças do clube e confirmou que o clube recebeu mais uma punição da Fifa. Ou seja, agora a equipe do técnico Mozart está novamente impedida de contratar jogador na próxima janela de transferência. O motivo pelo novo transfer ban é devido a dívida com o Mazatlán FC, do México, pela contratação do atacante Riascos.
“Hoje temos dois transfer ban ativos, ou seja, temos limitações financeiras e também de punições para poder registrar. Mas claro que a gente trabalha pensando nisso, mirando para cima. A gente já viu histórias de outros times que engatam uma sequência boa. Por mais que esteja na parte de baixo, a diferença para a zona de acesso seria de dois ou três rodadas faltando mais da metade do campeonato para correr. Então a gente mira na parte de cima e pede o torcedor para acreditar nisso”, ponderou.
Outro ponto abordado pelo mandatário durante a entrevista com os jornalistas da Globo, Sérgio Rodrigues falou que a pandemia do Coronavírus, que afeta os times brasileiros há 2 anos, acabou prejudicando muito os cofres da Raposa. O dirigente explica que o clube perdeu mais de R$ 20 milhões em bilheteria. E até por isso não estar nos planos da instituição contratar, mesmo se não houvesse a punição da Fifa.
“A gente não está pensando em contratar. Não é a realidade atual. Além de ter o transfer ban, não é uma coisa que estamos pensando, mas arrumar a casa é uma coisa que a gente busca. Não que isso justifique, mas não é uma realidade que só o Cruzeiro passa. Temos atletas que estão com a gente agora e relatam que na Série A, em função da pandemia e do todo cenário… para citar um exemplo, o ano em que o Cruzeiro menos faturou com público foi R$ 25 milhões. Com isso aí, a gente tinha mais do que salário pago. Estaríamos até com outras dívidas pagas. É uma realidade do mundo, macroeconômica, mais ainda do futebol, e mais ainda do futebol brasileiro. Eu destaco que quando eu cheguei, devia-se mais do que eu devo hoje. Eu paguei para trás. Em tese, nossa gestão era para estar em dia. Paguei folha administrativa, de jogador, de PJ, conta de luz, conta de água, contas básicas que a gente cuidou e seria cortada. Tivemos que cuidar do macro, e isso infelizmente afeta a situação. Todos os colaboradores e jogadores sabem que nossa prioridade número um é essa.”
Na sua opinião, o Cruzeiro conseguirá sair dessa situação em que está vivendo?
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Por fim, Sérgio Rodrigues também comentou sobre a campanha ruim na Série B. O Cruzeiro tem 12 pontos conquistados em 14 rodada. “A gente sabe que é complicado. Obviamente não é a situação que a gente queria estar, mas todo mundo sabe dos problemas que estamos enfrentando.”