Romildo sentiu o peso no bolso e desistiu de mais uma contratação nesta janela de transferências. O flerte entre Grêmio e Douglas Costa já vinha se estendendo por quase 2 meses, até que o presidente colocou um ponto final nesta última 4ª feira (5), em contato com Alexandre Praetzel.
“Esse jogador (Douglas) chegaria numa situação mais adiante após essa fase de pré-Libertadores. Se o Grêmio tivesse passado até poderia fazer um projeto um pouco mais arrojado, no momento que não passou o Grêmio restringiu muito sua responsabilidade técnica de futebol e também financeira”, pontuou Romildo.
Diante de mais uma bandeira branca do Tricolor no mercado, a torcida levantou uma pergunta: por que Borré era possível e Douglas não? Vagner Martins, em seu canal no YouTube, explicou.
Borré, segundo o empresário André Cury, exigia luvas de US$ 4,5 milhões de dólares. Douglas, por outro lado, viria somente pelo custo do salário. O grande problema está na quantia solicitada pelo brasileiro. Segundo o setorista Eduardo Gabardo, da ‘GZH’, o atacante teria que abrir mão de uma renda mensal avaliada em R$ 3,2 milhões na Europa.
No Tricolor, Douglas queria ganhar cerca de R$ 2 milhões, mas a diretoria foi insistente e disse que não pagaria o valor. O presidente chegou no limite e ofereceu R$ 1 milhão, mas o negócio foi encerrado e Douglas não chegou num acordo com o Imortal.