Com a intenção de se firmar no Brasileirão de uma vez por todas, além de iniciar asemana de Libertadores em busca da classificação antecipada, recebendo a Universidad Católica pela 5ª rodada da fase de grupos, às 19h15 de terça-feira(29), o Grêmiocontinua com baixas no departamento médico.Desde que o futebol foi retomado,o clube teve triplicadas as perdas de jogadorespor conta de problemas físicos ou clínicos.

Pepê teve problemas com lesão – Foto: Lucas Uebel/Grêmio.
Pepê teve problemas com lesão – Foto: Lucas Uebel/Grêmio.

O número de casos no clube chega a ser alarmante, já quedesde julho,são18 casos de atletas vetados pelo DM. Antes da parada, foram cincobaixas médicas até março. Comparados os períodos pré e pós-retomada do futebol, houve umaumento de260%no número de vetos para jogos, segundo informado pelo GloboEsporte.com.Vale lembrar queVictor Ferraz, Maicon e Pepê estiveram duas vezes no departamento médico.

Importante lembrar que o clube, de maneira oficial, não divulga todas as lesões e nem mesmo os prazos de recuperação. Recentemente, o próprio técnico Renato Portaluppi ordenou ao médicos que não mais atualizassem informações à imprensa, principalmente antes do Gre-Nal, deixando um suspense na escalação.

Victor Ferraz esteve mais de uma vez no departamento médico – Foto: Lucas Uebel/Grêmio.

Sobre o assunto, que vem gerando bastante preocupação, em entrevista exclusiva aoGloboEsporte.com, o chefe do departamento médico do Grêmio, Richard Gurski, acredita que os números estão dentro do normal para o contexto da volta do futebol. Mas separou os casos de Cortez e Thaciano.

É normal essa quantidade de lesões no Grêmio?

É normal essa quantidade de lesões no Grêmio?

Sim, essas coisas acontecem.
Não, algo está errado.

356 PESSOAS JÁ VOTARAM

– O número que tivemos na volta da pandemia está absolutamente dentro do normal. Temos que separar o caso do Cortez, que teve Covid, e o Thaciano, que teve trauma. A nossa realidade, também a nível Brasil, não é uma das piores. É difícil jogar quarta e domingo e os atletas não apresentarem, em dois meses de jogos intensos e na situação de quatro meses parados, dores musculares – avalia Gurski.