Com a situação financeira cada vez mais difícil, o presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, aguarda boas propostas para conseguir dinheiro em caixa. O mandatário afirmou que todos os jogadores são negociáveis e que não existem exceções no plantel.
Com déficit de R$ 20,8 milhões, o balanço financeiro de 2019 teve um impacto muito negativo nos bastidores do clube carioca. Com isso, Mufarrej teve a iniciativa de negociar jogadores e demitir funcionários para gerar receitas, aliviando os cofres de General Severiano. Boas propostas são esperadas pela diretoria, que pretende fazer negócios sem “amarras”, embora levando em consideração o que pensa Paulo Autuori, treinador do time.
“Todos são negociáveis, podem ser vendidos. Se chegarem propostas boas, vamos negociar. São nossos ativos, temos jogadores bons, mas também precisamos criar receita. E a venda de jogadores está prevista no nosso orçamento. Hoje, existem algumas especulações e consultas, mas se vão oficializar ou não, não sabemos ainda. Eu torço por isso porque precisamos de dinheiro para pagar salários”, disse o presidente à coluna do FogãoNET.
Três jovens do clube alvinegro são possíveis opções de venda neste momento: o atacante Luis Henrique, o volante Gustavo Bochecha e o lateral Fernando Costanza. Mufarrej também reforçou a posição do Botafogo em não reduzir os salários dos atletas devido à paralisação do futebol por conta da pandemia da Covid-19.
“Não reduziremos porque estamos devendo. Se estou devendo, por que vou reduzir salário? Não vou punir os jogadores com redução. Mas eles vão ter os salários de abril e março pagos. Na primeira oportunidade que a gente tiver, vamos pagar”, concluiu Mufarrej.
Além dos 3 jovens da base, o Glorioso também busca bom negócio pelo lateral Marcinho, que tem contrato até dezembro, mas tem o rival Flamengo e outros clubes do país interessados. O jeito seria anunciar uma venda antes do fim de junho, já que depois disso o camisa 4 pode assinar um pré-contrato com outra equipe e sair de graça em janeiro.
