Se o Santos conseguiu se recuperar dentro de campo ao longo do Campeonato Paulista e vem tendo boas atuações na Copa Libertadores da América, fora das quatro linhas a situação é bem diferente. Sem conseguir vender os jogadores que não estão sendo aproveitados pelo técnico Jesualdo Ferreira, e agora com a crise financeira causada pela pandemia do Coronavírus, o presidente José Carlos Peres vem recebendo várias notificações da FIFA.
O Peixe tem sido, nos últimos meses, alvo da Fifa em diversos processos por contratações de jogadores, falta de pagamento ou discussão contratual com outros clubes. Em 2020, casos envolvendo os zagueiros Felipe Aguilar e Luan Peres, o meia Cueva e o atacante Soteldo foram parar na Suíça.
O principal motivo da ida de clubes à Fifa contra o Santos é a falta de pagamento. Além do Hamburgo da Alemanha, que foi pedir que o time paulista pagasse o restante do pagamento do zagueiro Cléber Reis, recentemente, o Globoesporte.com divulgou em primeira mão que o Atlético Nacional, da Colômbia também cobrou 700 mil dólares do Peixe pela contratação do zagueiro Felipe Aguilar, vendido para o Athletico-PR por R$ 10 milhões em fevereiro.
No início de 2020, o Club Brugge, da Bélgica, também foi à Fifa para cobrar o pagamento de 250 mil euros (cerca de R$ 1 milhão à época) pela contratação por empréstimo do zagueiro Luan Peres. O processo ainda está em andamento.
Por fim, a FIFA liberou o meia Cueva, do Santos, para jogar pelo Pachuca, do México, e não cancelou o pagamento de R$ 26 milhões ao Krasnodar, da Rússia, pela contratação do jogador peruano. A entidade apenas autorizou o Peixe a buscar uma indenização para “transferir” a dívida aos mexicanos.
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Vale lembrar que o time da Vila Belmiro corre sérios riscos de sofrer uma punição de entidade máxima do futebol. Em fevereiro o clube santista já foi proibido de contratar jogador por tempo indeterminado por não ter pago 15 milhões de reais para o Hamburgo. Recentemente, o Atlético Mineiro quase perdeu 3 pontos no Campeonato Brasileiro. O clube mineiro conseguiu pagar os R$ 13 milhões que devia a Udinese da Itália na data limite proposta pela FIFA.